AS 4 VINDAS DE DEUS
Muitas pessoas estão perturbadas com a aparente distância de Deus. Ele parece estar longe, indiferente, e ser irreal. Elas clamam como Jó :”Se tão somente eu soubesse onde encontrá-lo!” (Jó 23.3)
É essa imagem do Deus ausente que João reduz a cacos. No prólogo do seu Evangelho, ele escreve acerca das três vindas de Deus ao mundo em Cristo.
Vejamos:
Primeiramente, Ele estava vindo ao mundo. É um grande erro supor que a primeira vez que Deus veio ao mundo foi quando nasceu nele. Não, Ele fez o mundo e nunca o deixou. Ele é “a verdadeira luz, que ilumina todos os homens” (Jo 1.9). Assim, muito antes de ter vindo, Ele estava vindo, dando a todos vida e luz. Desse modo, tudo o que é belo, bom e verdadeiro no mundo atribuímos a Jesus Cristo. As pessoas podem não saber, pois Ele normalmente se preserva incógnito, mas Ele é “a luz de todos os homens” (Jo 1.4). Nenhum ser humano está mergulhado na escuridão completa.
Em segundo lugar, Ele veio ao mundo. “Veio para o que era seu” (Jo 1.11). Aquele que estava vindo para todas as pessoas agora veio para um povo particular. Aquele que havia vindo incógnito agora veio como uma pessoa, aberta e publicamente. A Palavra eterna se tornara um ser humano. A tragédia é que o mundo não o reconheceu.
Em terceiro lugar, Ele ainda vem. Ele vem agora através do Espírito. E aqueles que o recebem, aos que crêem em seu nome, ele dá o direito de se tornarem filhos de Deus, nascidos de Deus (Jo 1.12).
Embora João não mencione aqui no capítulo 1, uma quarta vinda poderia ser acrescentada. Mais adiante, ele registra a promessa de Jesus: “Voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (Jo 14.3).
Assim, eis as quatro vindas de Deus. Ele estava vindo continuamente como a luz e a vida dos seres humanos. Ele veio no primeiro Natal. Ele ainda vem, esperando que o recebamos, e virá no último dia.
Nele e para a glória Dele,
Pr Marcello Oliveira
EXTRAÍDO DO BLOG SUPREMACIA DAS ESCRITURAS
EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ ATÉ O ARREBATAMENTO. "Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a ideia de não desagradar ou chocar alguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver: cadeia, forca, exílio" (Monteiro Lobato, Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948).
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A “Shekiná” de Deus está aqui. “Shekiná”?
É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.
Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?
Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?
Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?
Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].
Conclusão
Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.
No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira
Notas:
[1] Exodo 25.8 – “Shakhan’ti” [ habitarei]
[2] Exodo 29.45 -”Shakhan’ti” [ habitarei]
[3] Isaías 8.18 – “Shakhen” [ habito]
[4] Cabala é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah (QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo.
É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.
Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?
Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?
Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?
Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].
Conclusão
Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.
No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira
Notas:
[1] Exodo 25.8 – “Shakhan’ti” [ habitarei]
[2] Exodo 29.45 -”Shakhan’ti” [ habitarei]
[3] Isaías 8.18 – “Shakhen” [ habito]
[4] Cabala é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah (QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Fogo estranho: bizarrices na igreja evangélica brasileira é tema da revista Cristianismo Hoje
Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários
O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina. Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.
Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.
A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens. Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdock e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”
Crise teológica
Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.
Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.
“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.
Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.
“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”
Propósito de Deus”
Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.
Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.”
Sangue fajuto
A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.
***
Fonte: Cristianismo Hoje divulgado no Púlpito Cristão. Também aqui no Blog A PALAVRA DA VERDADE
Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários
O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina. Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.
Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.
A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens. Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdock e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”
Crise teológica
Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.
Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.
“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.
Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.
“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”
Propósito de Deus”
Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.
Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.”
Sangue fajuto
A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.
***
Fonte: Cristianismo Hoje divulgado no Púlpito Cristão. Também aqui no Blog A PALAVRA DA VERDADE
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
SE...
* Se José dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Governador-geral do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, certamente seus irmãos votariam em faraó e quem sabe até na mulher de potifar. Não faltam ímpias buscando votos dos eleitos de Javé.
* Se Moisés dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Legislador dos Hebreus e Líder da Saida Triunfal do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que em caso de eleição certamente votaria no Chefe-geral do CEASA EGÍPCIO, para ter assegurado o suprimento de cebolas, pepinos e melões. E com certeza garantiriam a eleição dos magos da corte. O povo de Deus ama eleger magos e até satanistas para serem seus representantes.
* Se Daniel dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Primeiro-Ministro em Babilonia. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, eles prefeririam os sátrapas. O povo de Deus tem prazer em votar naqueles que mandarão Daniel para junto dos leões e seus amigos para o meio da fornalha.
* Se Ester dependesse dos votos das suas IRMÃS, jamais teria sido rainha na Pérsia. Ela chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que prefere eleger vasti no primeiro turno, a fim de manter o ébrio artaxerxes no comando da nação.
* Numa votação feita há dois milênios, os IRMÃOS de Jesus votaram maciçamente em Barrabás, visto que a mídia lhe deu maioria em todas as pesquisas.
Nota: estas reflexões não são políticas e sim espirituais. Nossa fidelidade a Cristo precisa estar acima de dinheiro, empregos, posições, bajulações e fama temporária. Vale a pena viver o que está escrito e prescrito em Lucas 1. 74,75: ...de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vid
PR GEZIEL GOMES
POSTADO EM SEU BLOG
* Se José dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Governador-geral do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, certamente seus irmãos votariam em faraó e quem sabe até na mulher de potifar. Não faltam ímpias buscando votos dos eleitos de Javé.
* Se Moisés dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Legislador dos Hebreus e Líder da Saida Triunfal do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que em caso de eleição certamente votaria no Chefe-geral do CEASA EGÍPCIO, para ter assegurado o suprimento de cebolas, pepinos e melões. E com certeza garantiriam a eleição dos magos da corte. O povo de Deus ama eleger magos e até satanistas para serem seus representantes.
* Se Daniel dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Primeiro-Ministro em Babilonia. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, eles prefeririam os sátrapas. O povo de Deus tem prazer em votar naqueles que mandarão Daniel para junto dos leões e seus amigos para o meio da fornalha.
* Se Ester dependesse dos votos das suas IRMÃS, jamais teria sido rainha na Pérsia. Ela chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que prefere eleger vasti no primeiro turno, a fim de manter o ébrio artaxerxes no comando da nação.
* Numa votação feita há dois milênios, os IRMÃOS de Jesus votaram maciçamente em Barrabás, visto que a mídia lhe deu maioria em todas as pesquisas.
Nota: estas reflexões não são políticas e sim espirituais. Nossa fidelidade a Cristo precisa estar acima de dinheiro, empregos, posições, bajulações e fama temporária. Vale a pena viver o que está escrito e prescrito em Lucas 1. 74,75: ...de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vid
PR GEZIEL GOMES
POSTADO EM SEU BLOG
sábado, 21 de agosto de 2010
A RELIGIÃO DO PRESIDENTE OBAMA
Viajando entre Campinas (SP) e Imperatriz (MA) permaneci por três horas no aeroporto de Brasilia, aguardando a conexão para o próximo vôo. Enquanto isto, encontrei a seguinte notícia, oriunda da FOLHA ONLINE: Casa Branca diz que Obama é cristão e ora todos os dias O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um "devoto cristão" que ora "todos os dias", disse a Casa Branca, tentando pôr panos quentes sobre crescentes dúvidas dos americanos sobre a religião do presidente. Uma pesquisa do Pew Research Center divulgada nesta quinta-feira mostra que 18% dos americanos acreditam que Obama é muçulmano, enquanto só um terço, 34%, sabe que ele é cristão. Em março de 2009, 11% disseram que ele era muçulmano e 48% afirmaram que Obama era cristão. A maioria das pessoas (43%) disse não saber a religião do líder americano. "O presidente é obviamente cristão. Ele reza todos os dias", disse o porta-voz oficial da residência, Bill Burton, a bordo do Air Force One. Burton afirmou que os americanos se preocupam mais com a economia e as guerras no Iraque e Afeganistão e "não estão lendo muitas notícias sobre a religião do presidente". "Sua fé é muito importante para ele, mas não é algo de que fale todos os dias", disse o porta-voz, que acompanhou o presidente hoje à ilha de Martha's Vineyard, onde Obama passará dez dias de férias com sua família.
PR GEZIEL GOMES
POSTADO NO SEU BLOG
Viajando entre Campinas (SP) e Imperatriz (MA) permaneci por três horas no aeroporto de Brasilia, aguardando a conexão para o próximo vôo. Enquanto isto, encontrei a seguinte notícia, oriunda da FOLHA ONLINE: Casa Branca diz que Obama é cristão e ora todos os dias O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um "devoto cristão" que ora "todos os dias", disse a Casa Branca, tentando pôr panos quentes sobre crescentes dúvidas dos americanos sobre a religião do presidente. Uma pesquisa do Pew Research Center divulgada nesta quinta-feira mostra que 18% dos americanos acreditam que Obama é muçulmano, enquanto só um terço, 34%, sabe que ele é cristão. Em março de 2009, 11% disseram que ele era muçulmano e 48% afirmaram que Obama era cristão. A maioria das pessoas (43%) disse não saber a religião do líder americano. "O presidente é obviamente cristão. Ele reza todos os dias", disse o porta-voz oficial da residência, Bill Burton, a bordo do Air Force One. Burton afirmou que os americanos se preocupam mais com a economia e as guerras no Iraque e Afeganistão e "não estão lendo muitas notícias sobre a religião do presidente". "Sua fé é muito importante para ele, mas não é algo de que fale todos os dias", disse o porta-voz, que acompanhou o presidente hoje à ilha de Martha's Vineyard, onde Obama passará dez dias de férias com sua família.
PR GEZIEL GOMES
POSTADO NO SEU BLOG
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
NAFTALI: A TRIBO MISSIONÁRIA
TEXTO-BÁSICO: Gn 49.21
I. NAFATALI: LIGEIRO, VELOZ ,SOLTO COMO UMA GAZELA.
A igreja como tribo missionária deve ser ligeira como as gazelas.
Isso mostra que a obra missionária deve andar com velocidade(1Cr 12.8;Mc 1.28).
Como gazela veloz deve estar livre da mão do caçador.Satanás é o inimigo da obra missionária ele caça e persegue essa obra, na finalidade de parar seu avanço( Pv 6.5;At 5.14,18,19,20,21,27,40,42).
II. NAFTALI É A TRIBO MISSIONÁRIA POR QUE PROFERE PALAVRAS FORMOSAS
Essa é a missão e a característica essencial á pregação: “ proferia palavras formosas”
Esse é o conteúdo da mensagem da tribo missionária atual que é a igreja.Os mensageiros dessa tribo missionária correm com velozidade com finalidade de fazer ouvir á paz e a salvação(Is 52. 7; Na 1.15).
Os componentes dessa tribo missionária devem estar com os pés calçados com a preparação do evangelho da paz( Ef 6.15).
CONCLUSÃO
Todo cristão que vive debaixo da graça de Deus não tem mais pés ligeiros para derramar sangue(Rm 6.15).
Seus pés são ligeiros para cumprir o Ide de Jesus com velozidade proclamando as formosura de Deus.
Dic JANAILSON SALES ARAÚJO
Pregado no dia 15 de agosto de 2010 Monte Sinai
TEXTO-BÁSICO: Gn 49.21
I. NAFATALI: LIGEIRO, VELOZ ,SOLTO COMO UMA GAZELA.
A igreja como tribo missionária deve ser ligeira como as gazelas.
Isso mostra que a obra missionária deve andar com velocidade(1Cr 12.8;Mc 1.28).
Como gazela veloz deve estar livre da mão do caçador.Satanás é o inimigo da obra missionária ele caça e persegue essa obra, na finalidade de parar seu avanço( Pv 6.5;At 5.14,18,19,20,21,27,40,42).
II. NAFTALI É A TRIBO MISSIONÁRIA POR QUE PROFERE PALAVRAS FORMOSAS
Essa é a missão e a característica essencial á pregação: “ proferia palavras formosas”
Esse é o conteúdo da mensagem da tribo missionária atual que é a igreja.Os mensageiros dessa tribo missionária correm com velozidade com finalidade de fazer ouvir á paz e a salvação(Is 52. 7; Na 1.15).
Os componentes dessa tribo missionária devem estar com os pés calçados com a preparação do evangelho da paz( Ef 6.15).
CONCLUSÃO
Todo cristão que vive debaixo da graça de Deus não tem mais pés ligeiros para derramar sangue(Rm 6.15).
Seus pés são ligeiros para cumprir o Ide de Jesus com velozidade proclamando as formosura de Deus.
Dic JANAILSON SALES ARAÚJO
Pregado no dia 15 de agosto de 2010 Monte Sinai
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A GLÓRIA DO PREGADOR
1. A glória do pregador não consiste na sua eloqüência, nem na sua dicção, nem ainda em sua erudição. 2. A glória do pregador não pode ser avaliada pelos aplausos que recebe (ou deixa de receber), muito menos pela propaganda que o cerca, ou acompanha. 3. A glória do pregador não se pode nem deve medir pela quantidade de ouvintes aos quais ministra. 4. O mais simples de todos os pregadores não foi impulsionado pela “mídia”, e tanto foi sublime ao falar para multidões, como para um só indivíduo. 5. A glória do pregador está vinculado ao seu kerygma, ou seja, sua mensagem, sua proclamação, a verdade que anuncia. 6. A glória do pregador está consubstanciada na transformação de vida de seus ouvintes, na mudança de comportamento de seus seguidores e na espontânea e fiel singeleza de seus imitadores. 7. A glória do pregador consiste em ser arauto de Boas Novas que descem do Céu, o Evangelho da Redenção, apresentada com clareza, veracidade e de fácil compreensão. 8. A glória do pregador acontece quando ele fala aos adultos, e as crianças o entendem. 9. A glória do pregador cristão deriva da harmonia existente ele e Cristo. 10. Anjos desejaram viver a glória do pregador, mas não lhes foi permitido, posto que não experimentaram a bênção do perdão nem vivem debaixo da Expiação. 11. A glória do pregador é notada quanto ele prega sobre o Antigo Testamento e projeta todas as luzes existentes no Novo. 12. A glória do pregador depende de anunciar a mensagem da cruz, enquanto deixa de ser visto, por se esconder atrás dela. 13. A glória do pregador acontece quando ele prega sobre a fé e os muros da incredulidade ruem, como se Jericó fossem. 14. A glória do pregador depende de não existir dentro dele qualquer desejo de possuir sua própria glória. 15. A glória do pregador se verifica quando ele prega a simplicidade do Evangelho, sem poder ser contestada pelos mais doutos cientistas que o ouvem. 16. A glória do pregador existe quando o mortal exibe a supremacia do Imortal; o finito projeta as luzes do Infinito; o barro frágil revela a supremacia do Eterno e Onipotente Elohim. 17. A glória do pregador depende de ele pertencer ao reino dos homens mas pregar somente o Reino de Deus. 18. Pregadores que não buscam estão aptos a pregar sobre a glória de Deus. 19. Pregadores que conhecem a limitação do tempo estão aptos a pregar sobre as benesses da eternidade. 20. A glória do pregador é anunciar: A DEUS SEJA A GLÓRIA.
PR. GEZIEL GOMES
1. A glória do pregador não consiste na sua eloqüência, nem na sua dicção, nem ainda em sua erudição. 2. A glória do pregador não pode ser avaliada pelos aplausos que recebe (ou deixa de receber), muito menos pela propaganda que o cerca, ou acompanha. 3. A glória do pregador não se pode nem deve medir pela quantidade de ouvintes aos quais ministra. 4. O mais simples de todos os pregadores não foi impulsionado pela “mídia”, e tanto foi sublime ao falar para multidões, como para um só indivíduo. 5. A glória do pregador está vinculado ao seu kerygma, ou seja, sua mensagem, sua proclamação, a verdade que anuncia. 6. A glória do pregador está consubstanciada na transformação de vida de seus ouvintes, na mudança de comportamento de seus seguidores e na espontânea e fiel singeleza de seus imitadores. 7. A glória do pregador consiste em ser arauto de Boas Novas que descem do Céu, o Evangelho da Redenção, apresentada com clareza, veracidade e de fácil compreensão. 8. A glória do pregador acontece quando ele fala aos adultos, e as crianças o entendem. 9. A glória do pregador cristão deriva da harmonia existente ele e Cristo. 10. Anjos desejaram viver a glória do pregador, mas não lhes foi permitido, posto que não experimentaram a bênção do perdão nem vivem debaixo da Expiação. 11. A glória do pregador é notada quanto ele prega sobre o Antigo Testamento e projeta todas as luzes existentes no Novo. 12. A glória do pregador depende de anunciar a mensagem da cruz, enquanto deixa de ser visto, por se esconder atrás dela. 13. A glória do pregador acontece quando ele prega sobre a fé e os muros da incredulidade ruem, como se Jericó fossem. 14. A glória do pregador depende de não existir dentro dele qualquer desejo de possuir sua própria glória. 15. A glória do pregador se verifica quando ele prega a simplicidade do Evangelho, sem poder ser contestada pelos mais doutos cientistas que o ouvem. 16. A glória do pregador existe quando o mortal exibe a supremacia do Imortal; o finito projeta as luzes do Infinito; o barro frágil revela a supremacia do Eterno e Onipotente Elohim. 17. A glória do pregador depende de ele pertencer ao reino dos homens mas pregar somente o Reino de Deus. 18. Pregadores que não buscam estão aptos a pregar sobre a glória de Deus. 19. Pregadores que conhecem a limitação do tempo estão aptos a pregar sobre as benesses da eternidade. 20. A glória do pregador é anunciar: A DEUS SEJA A GLÓRIA.
PR. GEZIEL GOMES
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
QUEM É A ROSA DE SARON?
Infelizmente vivemos numa geração analfabeta de Bíblia. Os crentes querem sentir, não pensar. Querem sentir arrepios e não estudarem a Bíblia com dedicação. Tudo o que é falado em nome de Deus, estas pessoas aceitam.
Muito se tem falado no meio evangélico a respeito da famosa “Rosa de Saron”. Em quase toda igreja tem um conjunto ou um grupo denominado “Rosa de Saron”. Na maioria das vezes as pessoas tem em mente que a Rosa de Saron seja uma referência a pessoa de Jesus. Pregadores no êxtase da mensagem dizem: Jesus é a Rosa-a-a-a- de Saron, aleluia!
Portanto, estamos diante de uma pergunta intrigante: “ Afinal quem é a Rosa de Saron”?
Antes de respondermos a questão acima, se faz necessário exortar a todos os leitores da Bíblia, que devemos ler a Bíblia com a máxima atenção, analisando os pontos, as vírgulas etc. Não podemos ler a Bíblia como se tivéssemos lendo um jornal, uma revista ou um periódico. Na verdade a falta de leitura com atenção, é a causa da difusão de tantas “doutrinas” perniciosas no seio da igreja. Se os membros das igrejas se dedicassem mais à leitura do texto sagrado, com certeza, não seriam tão facilmente enganados e nem participariam de “estórias” chamadas bíblicas.
No capítulo 2 de Cantares de Salomão, basta um simples exame do livro, usando a versão ARA (Almeida Revista e Atualizada) para dissipar de uma vez por todas esta suposta contradição. Nesta versão encontramos um título que indica quem está falando; ora a esposa, ora o esposo, ora as filhas de Jerusalém. No texto de Cantares 2.1, encontramos em cima da fala o nome: “esposa” e ela diz:
“Eu sou a rosa de Saron” no hebraico: Ani Havatselet há Sharon
Se ainda pairasse dúvida quanto a afirmação ser do amado ou da amada, o texto original decide a questão quando se observa que as terminações das palavras são as do feminino. A letra Tav no final da palavra indica feminino.
Saron – o local onde brota o Havatselet
Não podemos falar do havatselet sem falar de Saron, a planície onde ela nasce, floresce e fenece. A palavra “Saron” no hebraico é “Sharon” que significa: plano, planície.
Sharon é assim denominada a área fértil e úmida da região. A planície costeira de Israel é chamada de Sharon. Os sábios judeus comparam os justos às rosas do vale, que são as mais belas de sua espécie. Elas mantêm o frescor dos vales úmidos. Enquanto isso, os “reshaim” (perversos) são semelhantes às rosas das montanhas, que pouco duram porque secam sob a inclemência da natureza, esvoaçando depois como o vento faz o debulho.
A rosa requer bastante claridade, o que ela obtém nas planícies do Sharon. Os largos espaços são ideais para que sua fragrância se espalhe.
O gado de Davi pastava em Sharon, sob o comando de Sitrai, o saronita (1 Cr 27.29).
As características do Havatselet e sua aplicação
a sua cor era vermelho-vinho – A igreja entende o sacrifício de Jesus e reconhece que foi pelo sangue do Cordeiro que ela foi salva
suas flores eram perfumadas - O viajante podia sentir a fragrância de muito longe, ou seja, cada cristão deve ser o bom perfume de Cristo, o bom cheiro do Evangelho
tinha 6 pétalas – A igreja por mais abençoada que seja, sabe que é composta por homens. O número 6 na Bíblia é o numero do homem.
Conclusão: A "Rosa de Saron" é a figura da Igreja e não do Senhor Jesus!
Nele e por Ele, Pr Marcelo Oliveira
EXTRAÍDO DO BLOG SUPREMACIA DAS ESCRITURAS PR MARCELO OLIVEIRA
Infelizmente vivemos numa geração analfabeta de Bíblia. Os crentes querem sentir, não pensar. Querem sentir arrepios e não estudarem a Bíblia com dedicação. Tudo o que é falado em nome de Deus, estas pessoas aceitam.
Muito se tem falado no meio evangélico a respeito da famosa “Rosa de Saron”. Em quase toda igreja tem um conjunto ou um grupo denominado “Rosa de Saron”. Na maioria das vezes as pessoas tem em mente que a Rosa de Saron seja uma referência a pessoa de Jesus. Pregadores no êxtase da mensagem dizem: Jesus é a Rosa-a-a-a- de Saron, aleluia!
Portanto, estamos diante de uma pergunta intrigante: “ Afinal quem é a Rosa de Saron”?
Antes de respondermos a questão acima, se faz necessário exortar a todos os leitores da Bíblia, que devemos ler a Bíblia com a máxima atenção, analisando os pontos, as vírgulas etc. Não podemos ler a Bíblia como se tivéssemos lendo um jornal, uma revista ou um periódico. Na verdade a falta de leitura com atenção, é a causa da difusão de tantas “doutrinas” perniciosas no seio da igreja. Se os membros das igrejas se dedicassem mais à leitura do texto sagrado, com certeza, não seriam tão facilmente enganados e nem participariam de “estórias” chamadas bíblicas.
No capítulo 2 de Cantares de Salomão, basta um simples exame do livro, usando a versão ARA (Almeida Revista e Atualizada) para dissipar de uma vez por todas esta suposta contradição. Nesta versão encontramos um título que indica quem está falando; ora a esposa, ora o esposo, ora as filhas de Jerusalém. No texto de Cantares 2.1, encontramos em cima da fala o nome: “esposa” e ela diz:
“Eu sou a rosa de Saron” no hebraico: Ani Havatselet há Sharon
Se ainda pairasse dúvida quanto a afirmação ser do amado ou da amada, o texto original decide a questão quando se observa que as terminações das palavras são as do feminino. A letra Tav no final da palavra indica feminino.
Saron – o local onde brota o Havatselet
Não podemos falar do havatselet sem falar de Saron, a planície onde ela nasce, floresce e fenece. A palavra “Saron” no hebraico é “Sharon” que significa: plano, planície.
Sharon é assim denominada a área fértil e úmida da região. A planície costeira de Israel é chamada de Sharon. Os sábios judeus comparam os justos às rosas do vale, que são as mais belas de sua espécie. Elas mantêm o frescor dos vales úmidos. Enquanto isso, os “reshaim” (perversos) são semelhantes às rosas das montanhas, que pouco duram porque secam sob a inclemência da natureza, esvoaçando depois como o vento faz o debulho.
A rosa requer bastante claridade, o que ela obtém nas planícies do Sharon. Os largos espaços são ideais para que sua fragrância se espalhe.
O gado de Davi pastava em Sharon, sob o comando de Sitrai, o saronita (1 Cr 27.29).
As características do Havatselet e sua aplicação
a sua cor era vermelho-vinho – A igreja entende o sacrifício de Jesus e reconhece que foi pelo sangue do Cordeiro que ela foi salva
suas flores eram perfumadas - O viajante podia sentir a fragrância de muito longe, ou seja, cada cristão deve ser o bom perfume de Cristo, o bom cheiro do Evangelho
tinha 6 pétalas – A igreja por mais abençoada que seja, sabe que é composta por homens. O número 6 na Bíblia é o numero do homem.
Conclusão: A "Rosa de Saron" é a figura da Igreja e não do Senhor Jesus!
Nele e por Ele, Pr Marcelo Oliveira
EXTRAÍDO DO BLOG SUPREMACIA DAS ESCRITURAS PR MARCELO OLIVEIRA
AGENDA 2010: JANAILSON SALES ARAÚJO
( SAMUEL)
AGOSTO DE 2010
DOMINGO 1, ( SERVIÇO)
SEGUNDA-FEIRA 2, ASSEMBLÉIA-GERAL DE SANTA CEIA
TERÇA-FEIRA 3,VISITAÇÃO DOS NOVOS CONVERTIDOS
QUARTA-FEIRA 4, ( SERVIÇO).
QUINTA-FEIRA 5,ENSAIO DA CAMPANHA
SEXTA-FEIRA 6, CULTO DE SANTA CEIA VALE DA BENÇÃO.
SÁBADO 7, ( SERVIÇO).
DOMINGO 8, 9º ANIVERSÁRIO DA CAMPANHA MENSAGEIROS DE CRISTO
SEGUNDA-FEIRA 9, CULTO DE MISSÕES ( SEDE).
TERÇA-FEIRA 10,(SERVIÇO).
QUARTA-FEIRA 11, CULTO NO VALE DA BENÇÃO.
QUINTA-FEIRA 12, CULTO DA CAMPANHA MENSAGEIROS DE CRISTO.
SEXTA-FEIRA 13, ( SERVIÇO).
SÁBADO 14, CULTO DE MOCIDADE NA CONGºBETEL
PARTICIPAÇÃO JOVENS EM AÇÃO VALE DA BENÇÃO
DOMINGO 15, MANHÃ: ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
NOITE: CULTO DE MISSÕES CONGºMONTE SINAI (PREGAR).
( SAMUEL)
AGOSTO DE 2010
DOMINGO 1, ( SERVIÇO)
SEGUNDA-FEIRA 2, ASSEMBLÉIA-GERAL DE SANTA CEIA
TERÇA-FEIRA 3,VISITAÇÃO DOS NOVOS CONVERTIDOS
QUARTA-FEIRA 4, ( SERVIÇO).
QUINTA-FEIRA 5,ENSAIO DA CAMPANHA
SEXTA-FEIRA 6, CULTO DE SANTA CEIA VALE DA BENÇÃO.
SÁBADO 7, ( SERVIÇO).
DOMINGO 8, 9º ANIVERSÁRIO DA CAMPANHA MENSAGEIROS DE CRISTO
SEGUNDA-FEIRA 9, CULTO DE MISSÕES ( SEDE).
TERÇA-FEIRA 10,(SERVIÇO).
QUARTA-FEIRA 11, CULTO NO VALE DA BENÇÃO.
QUINTA-FEIRA 12, CULTO DA CAMPANHA MENSAGEIROS DE CRISTO.
SEXTA-FEIRA 13, ( SERVIÇO).
SÁBADO 14, CULTO DE MOCIDADE NA CONGºBETEL
PARTICIPAÇÃO JOVENS EM AÇÃO VALE DA BENÇÃO
DOMINGO 15, MANHÃ: ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
NOITE: CULTO DE MISSÕES CONGºMONTE SINAI (PREGAR).
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A Assembleia de Deus e o movimento neoassembleiano
Precisamos refletir sobre o que é ser pentecostal e assembleiano
Sou pentecostal, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus desde 1987. Neste ano, fui batizado com o Espírito Santo e nas águas, nessa ordem. Creio em milagres, minha vida é um milagre, tenho visto muitos milagres. Nasci num lar pentecostal e cresci em meio a visões, revelações, curas, línguas estranhas, etc. E, por mais que eu tenha hoje um lado contestador — que não é exclusividade minha, posto que Paulo (2 Co 11.3-15) e o próprio Senhor Jesus (Mt 23; Ap 2-3), só para exemplificar, também se opuseram a heresias e modismos —, sempre cri na multíplice obra do Espírito Santo mediante a diversidade de dons, ministérios e operações (1 Co 12.4-11).
Mesmo assim, sou contra — por que a Palavra de Deus também o é — ao movimento neoassembleiano, que é experiencialista e prioriza manifestações como “cair no poder”, “unção do riso”, “unção do leão”, “unção da lagartixa”, além da ênfase exagerada à prosperidade financeira, que muitos chamam de uma “unção financeira dos últimos dias”.
Na adolescência e na juventude, tive contato com todo o tipo de manifestação pentecostal e pseudopentecostal. Sei o que são cultos no monte; conheço vigílias do “reteté”, que na minha época não recebiam esse adjetivo grotesco e vulgarizante. Fui dirigente de duas congregações em São Paulo e conheci todo o tipo de crente, dos mais frios aos mais fervorosos; desde os mais céticos até os mais fanáticos.
Por graça de Deus, sou ministro do Evangelho desde 1992, ano em que fui consagrado a presbítero (ministro local), mas recebi o título de ministro pela CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus) somente em 1997, na Assembleia de Deus do Belenzinho em São Paulo. Na ocasião, tendo o meu nome apresentado pelo saudoso pastor e pregador do Evangelho Valdir Nunes Bícego, fui consagrado ao santo ministério numa reunião presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa.
Que fique clara uma coisa: não sou um teórico, frio, gelado. Tenho plena convicção bíblica e experiencial de que o “cair no Espírito” e outras manifestações que ora ocorrem no meio da quase-centenária Assembleia de Deus não têm aprovação divina. Não estou sendo apressado em minhas conclusões. Falo com conhecimento de causa, depois de ter analisado cuidadosamente as bases e os resultados das tais manifestações.
Como tenho dito em meus livros editados pela CPAD, pessoas sinceras e tementes a Deus estão certas de que o “cair no Espírito” e a “unção do riso” são bíblicos. E algumas se apegam ao fato de manifestações similares às mencionadas terem ocorrido na Rua Azusa, em Los Angeles, no começo do século XX, e no início da Assembleia de Deus no Brasil. Mas é claro que as experiências relacionadas com o reavivamento do Movimento Pentecostal não se comparam com as aberrações que vemos hoje.
Naquela época, não havia paletó e sopro “ungidos”, empurrões “sutis”, uivos, rugidos, latidos, pessoas rastejando pelo chão, grudadas na parede, etc. Além disso, não se deve supervalorizar as experiências vividas pelos pentecostais do começo do século XX, a ponto de as equipararmos às incontestáveis verdades da Bíblia. Devemos, sim, respeitar os pioneiros, mas a nossa fonte primacial, precípua, de autoridade tem de ser a Palavra de Deus.
O “cair no poder”, a “unção do riso” e manifestações afins não se coadunam com os princípios e mandamentos contidos em 1 Coríntios 14. Essas manifestações aberrantes não edificam (v.12); contrapõem-se ao uso da razão, necessário num culto genuinamente pentecostal (vv.15,20,32); levam os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23); e promovem desordem generalizada (vv.26-28,40).
Muitos neoassembleianos, defensores dessas manifestações, dizem que estão na liberdade do Espírito, porém o texto de 1 Coríntios 14 não avaliza toda e qualquer manifestação. No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento, discernimento, análise, exame (vv.29,33). Por isso, no versículo 37, está escrito: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que essas coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”. Leia também 1 Tessalonicenses 5.21 (ARA); João 7.24 e 1 João 4.1.
Não tenho dúvidas de que o Senhor opera milagres extraordinários em nosso meio. Ele é o mesmo (Hb 13.8). Mas o que temos visto hoje em algumas Assembleias de Deus são práticas viciosas e repetitivas. Jesus curou um cego com lodo que fez com a sua própria saliva, porém Ele não metodizou esse modo de dar vista aos cegos. A obra de Deus surpreende, impressiona, positivamente, e deixa todos maravilhados (Lc 5.26). As falsificações são viciosas, premeditadas, propagandeadas, a fim de que o milagreiro receba a glória que é exclusivamente de Deus (Is 42.8).
O “cair no poder”, a “unção do riso” e outros “moveres” não têm apoio das Escrituras e não podem ser equiparados ao batismo com o Espírito Santo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, mencionado com clareza na Palavra de Deus (Jl 2.28,29; Mc 16.15-20; At 2; 10; 19; 1 Co 12-14, etc.). Por isso, os neoassembleianos recorrem a passagens que nada têm que ver com o assunto.
Citam textos como 2 Crônicas 5.14 e 1 Reis 8.10,11 e dizem, com a boca cheia: “Os sacerdotes não resistiram a glória de Deus e caíram no poder”. Que engano! Veja o que a Bíblia realmente diz: “E sucedeu que saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR” (1 Rs 8.10,11). Observe que eles saíram do local; não ficaram ali caídos. Não houve também um “arrebatamento em grupo”.
A frase “não podiam ter-se em pé” tem sido empregada de modo errôneo e abusivo pelos neoassembleianos. Eles a interpretam como “caíram no poder”. Mas ela, na verdade, denota que os sacerdotes “não puderam permanecer ali”, o que fica ainda mais claro na versão Almeida Revista e Atualiza (ARA). Eles não suportaram permanecer no local ministrando! Não tinham como resistir a glória divina presente ali. Por isso, não permaneceram no local. Onde está escrito que eles caíram no poder?
Outro texto citado erroneamente em abono às manifestações neoassembleianas é João 14.12, pelo fato de mencionar “coisas maiores” do que as realizadas por Jesus. Mas o termo “obras” (gr. ergon) significa: “trabalho”, “ação”, “ato” (VINE. W.E., Dicionário Vine, CPAD, pp.764,827), e não “milagres” ou “manifestações”, estritamente. Essas obras maiores incluem tanto a conversão de pessoas a Cristo, como a operação de milagres (At 2.41,43; 4.33; 5.12; Mc 16.17,18). Exegeticamente, são obras maiores em número e em alcance. Dizem respeito à quantidade em lugar de qualidade. João 14.12, por conseguinte, não avaliza truques, trapaças, experiências exóticas e antibíblicas, além de fenômenos “extraordinários” (cf. Dt 13.1-4; 2 Ts 2.9; Mt 7.21-23).
O paradigma, o modelo, dos pregadores da Assembleia de Deus deve ser o Senhor Jesus Cristo, que andou na terra fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo porque Deus era com Ele (At 10.38). É perigoso quando resolvemos ter um ministério “sem limites”, em que nada pode ser contestado, à luz da Bíblia. Tudo deve, sim, ser regulado, controlado pelo Espírito Santo e pela vontade de Deus esposada em sua Palavra (Mt 7.15-23; 1 Jo 4.1; 1 Ts 5.21; 1 Co 14.29; Jo 7.24, etc.).
Na Palavra de Deus não há nenhum fundamento para o “cair no poder” e outras aberrações. O Senhor Jesus nunca derrubou ninguém. Ele não arremessa pessoas ao chão mediante sopros “ungidos” e golpes de paletó. Quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27). Em Lucas 4.35, está escrito: “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. Jesus, o maior Pregador que já andou na terra, e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre pessoas para levá-las ao chão. Eles jamais sopraram sobre elas ou lançaram parte de suas roupas a fim de derrubá-las.
Considero importantes os milagres e as curas, no nosso meio, Mas, na hierarquização feita por Deus, o Ministério da Palavra tem prioridade (1 Co 12.28; Jo 10.41). Os sinais, prodígios e maravilhas devem ocorrer naturalmente, como consequência da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). E Deus precisa estar no controle, sempre. Mas hoje há muita imitação, falsificação, misticismo no meio dito assembleiano, que é na verdade neoassembleiano.
“Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).
Ciro Sanches Zibordi
exraído do blog do PR CIRO SANCHES ZIBORDI
Precisamos refletir sobre o que é ser pentecostal e assembleiano
Sou pentecostal, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus desde 1987. Neste ano, fui batizado com o Espírito Santo e nas águas, nessa ordem. Creio em milagres, minha vida é um milagre, tenho visto muitos milagres. Nasci num lar pentecostal e cresci em meio a visões, revelações, curas, línguas estranhas, etc. E, por mais que eu tenha hoje um lado contestador — que não é exclusividade minha, posto que Paulo (2 Co 11.3-15) e o próprio Senhor Jesus (Mt 23; Ap 2-3), só para exemplificar, também se opuseram a heresias e modismos —, sempre cri na multíplice obra do Espírito Santo mediante a diversidade de dons, ministérios e operações (1 Co 12.4-11).
Mesmo assim, sou contra — por que a Palavra de Deus também o é — ao movimento neoassembleiano, que é experiencialista e prioriza manifestações como “cair no poder”, “unção do riso”, “unção do leão”, “unção da lagartixa”, além da ênfase exagerada à prosperidade financeira, que muitos chamam de uma “unção financeira dos últimos dias”.
Na adolescência e na juventude, tive contato com todo o tipo de manifestação pentecostal e pseudopentecostal. Sei o que são cultos no monte; conheço vigílias do “reteté”, que na minha época não recebiam esse adjetivo grotesco e vulgarizante. Fui dirigente de duas congregações em São Paulo e conheci todo o tipo de crente, dos mais frios aos mais fervorosos; desde os mais céticos até os mais fanáticos.
Por graça de Deus, sou ministro do Evangelho desde 1992, ano em que fui consagrado a presbítero (ministro local), mas recebi o título de ministro pela CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus) somente em 1997, na Assembleia de Deus do Belenzinho em São Paulo. Na ocasião, tendo o meu nome apresentado pelo saudoso pastor e pregador do Evangelho Valdir Nunes Bícego, fui consagrado ao santo ministério numa reunião presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa.
Que fique clara uma coisa: não sou um teórico, frio, gelado. Tenho plena convicção bíblica e experiencial de que o “cair no Espírito” e outras manifestações que ora ocorrem no meio da quase-centenária Assembleia de Deus não têm aprovação divina. Não estou sendo apressado em minhas conclusões. Falo com conhecimento de causa, depois de ter analisado cuidadosamente as bases e os resultados das tais manifestações.
Como tenho dito em meus livros editados pela CPAD, pessoas sinceras e tementes a Deus estão certas de que o “cair no Espírito” e a “unção do riso” são bíblicos. E algumas se apegam ao fato de manifestações similares às mencionadas terem ocorrido na Rua Azusa, em Los Angeles, no começo do século XX, e no início da Assembleia de Deus no Brasil. Mas é claro que as experiências relacionadas com o reavivamento do Movimento Pentecostal não se comparam com as aberrações que vemos hoje.
Naquela época, não havia paletó e sopro “ungidos”, empurrões “sutis”, uivos, rugidos, latidos, pessoas rastejando pelo chão, grudadas na parede, etc. Além disso, não se deve supervalorizar as experiências vividas pelos pentecostais do começo do século XX, a ponto de as equipararmos às incontestáveis verdades da Bíblia. Devemos, sim, respeitar os pioneiros, mas a nossa fonte primacial, precípua, de autoridade tem de ser a Palavra de Deus.
O “cair no poder”, a “unção do riso” e manifestações afins não se coadunam com os princípios e mandamentos contidos em 1 Coríntios 14. Essas manifestações aberrantes não edificam (v.12); contrapõem-se ao uso da razão, necessário num culto genuinamente pentecostal (vv.15,20,32); levam os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23); e promovem desordem generalizada (vv.26-28,40).
Muitos neoassembleianos, defensores dessas manifestações, dizem que estão na liberdade do Espírito, porém o texto de 1 Coríntios 14 não avaliza toda e qualquer manifestação. No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento, discernimento, análise, exame (vv.29,33). Por isso, no versículo 37, está escrito: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que essas coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”. Leia também 1 Tessalonicenses 5.21 (ARA); João 7.24 e 1 João 4.1.
Não tenho dúvidas de que o Senhor opera milagres extraordinários em nosso meio. Ele é o mesmo (Hb 13.8). Mas o que temos visto hoje em algumas Assembleias de Deus são práticas viciosas e repetitivas. Jesus curou um cego com lodo que fez com a sua própria saliva, porém Ele não metodizou esse modo de dar vista aos cegos. A obra de Deus surpreende, impressiona, positivamente, e deixa todos maravilhados (Lc 5.26). As falsificações são viciosas, premeditadas, propagandeadas, a fim de que o milagreiro receba a glória que é exclusivamente de Deus (Is 42.8).
O “cair no poder”, a “unção do riso” e outros “moveres” não têm apoio das Escrituras e não podem ser equiparados ao batismo com o Espírito Santo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, mencionado com clareza na Palavra de Deus (Jl 2.28,29; Mc 16.15-20; At 2; 10; 19; 1 Co 12-14, etc.). Por isso, os neoassembleianos recorrem a passagens que nada têm que ver com o assunto.
Citam textos como 2 Crônicas 5.14 e 1 Reis 8.10,11 e dizem, com a boca cheia: “Os sacerdotes não resistiram a glória de Deus e caíram no poder”. Que engano! Veja o que a Bíblia realmente diz: “E sucedeu que saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR” (1 Rs 8.10,11). Observe que eles saíram do local; não ficaram ali caídos. Não houve também um “arrebatamento em grupo”.
A frase “não podiam ter-se em pé” tem sido empregada de modo errôneo e abusivo pelos neoassembleianos. Eles a interpretam como “caíram no poder”. Mas ela, na verdade, denota que os sacerdotes “não puderam permanecer ali”, o que fica ainda mais claro na versão Almeida Revista e Atualiza (ARA). Eles não suportaram permanecer no local ministrando! Não tinham como resistir a glória divina presente ali. Por isso, não permaneceram no local. Onde está escrito que eles caíram no poder?
Outro texto citado erroneamente em abono às manifestações neoassembleianas é João 14.12, pelo fato de mencionar “coisas maiores” do que as realizadas por Jesus. Mas o termo “obras” (gr. ergon) significa: “trabalho”, “ação”, “ato” (VINE. W.E., Dicionário Vine, CPAD, pp.764,827), e não “milagres” ou “manifestações”, estritamente. Essas obras maiores incluem tanto a conversão de pessoas a Cristo, como a operação de milagres (At 2.41,43; 4.33; 5.12; Mc 16.17,18). Exegeticamente, são obras maiores em número e em alcance. Dizem respeito à quantidade em lugar de qualidade. João 14.12, por conseguinte, não avaliza truques, trapaças, experiências exóticas e antibíblicas, além de fenômenos “extraordinários” (cf. Dt 13.1-4; 2 Ts 2.9; Mt 7.21-23).
O paradigma, o modelo, dos pregadores da Assembleia de Deus deve ser o Senhor Jesus Cristo, que andou na terra fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo porque Deus era com Ele (At 10.38). É perigoso quando resolvemos ter um ministério “sem limites”, em que nada pode ser contestado, à luz da Bíblia. Tudo deve, sim, ser regulado, controlado pelo Espírito Santo e pela vontade de Deus esposada em sua Palavra (Mt 7.15-23; 1 Jo 4.1; 1 Ts 5.21; 1 Co 14.29; Jo 7.24, etc.).
Na Palavra de Deus não há nenhum fundamento para o “cair no poder” e outras aberrações. O Senhor Jesus nunca derrubou ninguém. Ele não arremessa pessoas ao chão mediante sopros “ungidos” e golpes de paletó. Quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27). Em Lucas 4.35, está escrito: “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. Jesus, o maior Pregador que já andou na terra, e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre pessoas para levá-las ao chão. Eles jamais sopraram sobre elas ou lançaram parte de suas roupas a fim de derrubá-las.
Considero importantes os milagres e as curas, no nosso meio, Mas, na hierarquização feita por Deus, o Ministério da Palavra tem prioridade (1 Co 12.28; Jo 10.41). Os sinais, prodígios e maravilhas devem ocorrer naturalmente, como consequência da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). E Deus precisa estar no controle, sempre. Mas hoje há muita imitação, falsificação, misticismo no meio dito assembleiano, que é na verdade neoassembleiano.
“Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).
Ciro Sanches Zibordi
exraído do blog do PR CIRO SANCHES ZIBORDI
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A VERDADE BÍBLICA SOBRE PECADO
As Escrituras declaram, a observação descobre e a experiência humana comprova que o pecado é um fato inconteste.O pecado é vírus que atingiu toda a raça humano.É um chaga universal.É um tormento coletivo.Somente Jesus pode libertar o homem de seus funestos efeitos.
I. DEFINIÇÃO DE PECADO
Existem diversos termos que são usados para definir o que vem a ser pecado.Expressão mas comum é errar o alvo, errar o caminho, ser achado em falta.
II. COMO A BÍBLIA DESCREVE O PECADO?
O pecado é iniqüidade(1 Jo 3.4).
O pecado é impiedade(2Tm 2.16).
O pecado é desobediência(Rm 5.12,19).
O pecado é transgressão(1Jo 3.4).
O pecado é dívida.
O pecado é queda.
O pecado é derrota.
O pecado é profanação.
O pecado é imundície.
O pecado é contaminação.
III. A REALIDADE DA AÇÃO DO PECADO
O pecado não é um mito ou uma invenção para amedrontar o ser humano, mas é uma realidade que opera na vida do homem.Todo homem nasce em pecado( Sl 51.5).Nenhum homem veio a este mundo sem escapar da presença contaminadora do pecado á exceção do Senhor Jesus, que não conheceu pecado.O pecado age realmente na vida do homem e o domina de tal maneira que por si mesmo ninguém tem condições de livra-se desse mal.A Bíblia diz que enganoso e perverso é o coração(Jr17.9).O engano está lá no interior do homem.Suas atitudes, seu comportamento exterior são o reflexo do que existe lá dentro do seu ser.Tudo só melhora quando Jesus reina em nosso ser.Ele liberta do poder do pecado.
O pecado separa o homem de Deus(Is 59.2).A comunhão maravilhosa que existia entre Deus e o homem foi destruída por causa do pecado.A diz que o pecado é uma carga pesada demais(Sl 38.4).O homem vive subjugado, aniquilado e cansado sob o fardo pesado do pecado.Jesus conhecendo essa situação tão desagradável e aflitiva, convida: “ Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados”(Mt11.28).A Bíblia diz que o pecado é uma obra satânica.O Diabo peca desde o princípio(1 Jo 3.8), e seu intento é fazer com que o homem permaneça no pecado até entrar na eternidade perdido.Ele veio para matar, roubar, e destruir.Jesus veio para dar vida e vida com abundância.A solução para pecado se chama JESUS.
EM CRISTO, JANAILSON SALES ARAÚJO
As Escrituras declaram, a observação descobre e a experiência humana comprova que o pecado é um fato inconteste.O pecado é vírus que atingiu toda a raça humano.É um chaga universal.É um tormento coletivo.Somente Jesus pode libertar o homem de seus funestos efeitos.
I. DEFINIÇÃO DE PECADO
Existem diversos termos que são usados para definir o que vem a ser pecado.Expressão mas comum é errar o alvo, errar o caminho, ser achado em falta.
II. COMO A BÍBLIA DESCREVE O PECADO?
O pecado é iniqüidade(1 Jo 3.4).
O pecado é impiedade(2Tm 2.16).
O pecado é desobediência(Rm 5.12,19).
O pecado é transgressão(1Jo 3.4).
O pecado é dívida.
O pecado é queda.
O pecado é derrota.
O pecado é profanação.
O pecado é imundície.
O pecado é contaminação.
III. A REALIDADE DA AÇÃO DO PECADO
O pecado não é um mito ou uma invenção para amedrontar o ser humano, mas é uma realidade que opera na vida do homem.Todo homem nasce em pecado( Sl 51.5).Nenhum homem veio a este mundo sem escapar da presença contaminadora do pecado á exceção do Senhor Jesus, que não conheceu pecado.O pecado age realmente na vida do homem e o domina de tal maneira que por si mesmo ninguém tem condições de livra-se desse mal.A Bíblia diz que enganoso e perverso é o coração(Jr17.9).O engano está lá no interior do homem.Suas atitudes, seu comportamento exterior são o reflexo do que existe lá dentro do seu ser.Tudo só melhora quando Jesus reina em nosso ser.Ele liberta do poder do pecado.
O pecado separa o homem de Deus(Is 59.2).A comunhão maravilhosa que existia entre Deus e o homem foi destruída por causa do pecado.A diz que o pecado é uma carga pesada demais(Sl 38.4).O homem vive subjugado, aniquilado e cansado sob o fardo pesado do pecado.Jesus conhecendo essa situação tão desagradável e aflitiva, convida: “ Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados”(Mt11.28).A Bíblia diz que o pecado é uma obra satânica.O Diabo peca desde o princípio(1 Jo 3.8), e seu intento é fazer com que o homem permaneça no pecado até entrar na eternidade perdido.Ele veio para matar, roubar, e destruir.Jesus veio para dar vida e vida com abundância.A solução para pecado se chama JESUS.
EM CRISTO, JANAILSON SALES ARAÚJO
Assinar:
Postagens (Atom)