sábado, 11 de setembro de 2010

WORLD TRADE CENTER: ATENTADO TERRORISTA OU MEGA-SACRIFÍCIO?


O atentado ao World Trade Center será muito lembrado em todo o mundo, nessa semana. Isso porque, há nove anos, na manhã de 11 de setembro de 2001, dezenove terroristas embarcaram em quatro voos domésticos na costa leste dos Estados Unidos para promoverem atentados contra edificações em Washington e Nova York.

Há alguns dias, tive o privilégio de visitar essas duas importantes cidades e conhecer o local onde estavam as Torres Gêmeas, em Nova York. Ali, onde existe também uma grande estação de metrô, estão sendo levantados outros edifícios, que serão mais imponentes que os anteriores.

As pesquisas que fiz in loco me fizeram acreditar ainda mais que, de fato, as Torres Gêmeas foram derrubadas por terroristas, ao contrário do que afirmam os conspiracionistas. Estes, adeptos da escatologia do terror, insistem em afirmar que o governo norte-americano as implodiu simplesmente para dizimar a população e satisfazer a Illuminati.

São, no mínimo, risíveis algumas argumentações que tenho ouvido a respeito da tal tragédia e fico espantado quando vejo pessoas esclarecidas acreditando nelas. Segundo uma matéria sensacionalista contida em um DVD e em canais do YouTube, a prova de que o governo norte-americano — o “grande satã” — teria derrubado as torres, promovendo um mega-sacrifício, baseia-se no fato de que vários edifícios altos já haviam pegado fogo antes e não caíram. Por que as maciças estruturas do World Trade Center desabaram tão facilmente, com o “simples” impacto de aviões cheios de combustível?

A reportagem sensacionalista não leva em conta que os dezenove terroristas estavam preparados e minuciosamente informados a respeito da estrutura daqueles edifícios; eles sabiam exatamente como derrubá-los. Por isso, os aviões atingiram pontos específicos, fazendo com que a parte superior deles descesse sobre a inferior. Esta não suportou o peso (mais de cem mil toneladas) e implodiu.

Nessa minha recente visita a Nova York, estava acompanhado do meu amigo Nilton Didini Coelho, que é engenheiro civil. E ele confirmou o que já me dissera: “aqueles edifícios foram projetados para suportarem esforços físicos naturais: força do vento, chuvas, pequenos sismos, etc. Eles não estavam preparados para resistir a abalos mecânicos imprevisíveis. Os engenheiros do World Trade Center não tinham como prever que grandes aviões, cheios de combustível, poderiam se chocar com os edifícios exatamente naqueles andares”.

Perguntei ao engenheiro Didini: Será que o “simples” impacto de uma aeronave, em um dos andares, seria suficiente para derrubar toda aquela estrutura? E ele me respondeu que as colunas foram “empilhadas” de acordo como uma excentricidade que lhes dava estabilidade em conjunto com os ligamentos de cada pavimento. Ao serem atingidos, os pilares que se deslocaram do seu eixo fizeram com que os de cima viessem abaixo em pouco tempo.

Os teólogos do terror apreciam muito as teorias de conspirações ligadas aos Estados Unidos. Eles gostam de contrariar as versões oficiais, a fim de convencer a todos de que o governo norte-americano está a serviço dos “senhores do mundo”. Quando olhamos para a Bíblia, vemos que não cabe ao cristão esse tipo de julgamento calunioso (Mt 7.1,2).

Lembra-se da pergunta que fizeram a Jesus acerca da queda de uma torre em Siloé, a qual vitimou dezoito vidas? Qual foi a sua resposta? Ele não declarou quem era o culpado daquela tragédia, mas usou-a para advertir as pessoas de que elas precisavam se arrepender e buscar a Deus (Lc 13.2-5).

ão cabe a nós acusar os Estados Unidos de terem causado a implosão das Torres Gêmeas — primeiro, porque já está mais do que comprovado que elas caíram em decorrência dos aludidos atentados terroristas —, nem especular sobre pretensas interpretações proféticas que rodeiam a tal catástrofe. A nossa prioridade é pregar o Evangelho a todo o mundo (At 1.7,8), e não apontar os pecados da “grande nação pecadora”, acusando-a de ser títere ou subserviente de sociedades secretas.

Os teólogos do terror gostam de apontar os pecados norte-americanos. Mas, o que está escrito em 1 Coríntios 5.12,13? “Porque tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora”. No tempo da lei mosaica, os profetas denunciavam os pecados de Israel e das nações vizinhas. Hoje, esse tipo de julgamento pertence ao Senhor, pois estamos no tempo da graça. Cabe a nós o julgamento dos nossos próprios pecados, o qual deve sempre começar “pela casa de Deus” (1 Pe 4.17; 1 Co 11.31,32).

Por que essa ânsia de provar a todos que os Estados Unidos são os causadores da catástrofe no World Trade Center? Uns dizem que a Illuminati e o Anticristo estão por trás de tudo; outros, que Deus castigou a “grande nação pecadora”; e outros, que Ele permitiu que aqueles ataques terroristas acontecessem para gerar um grande despertamento. Eu prefiro esta terceira opção.

Aquela tragédia, sem dúvidas, tocou a alma de muitos estadunidenses, especialmente os nova-iorquinos. A cidade famosa pela sua aparente frieza foi atingida em cheio, e uma profunda ferida foi aberta no coração coletivo. Muitas pessoas devem ter ponderado que podiam estar no lugar daquelas que saboreavam um delicioso Starbucks Coffee em um dos andares de uma das torres...

Jim Cymbala, pastor do Brooklyn Tabernacle, em Nova York, ao se referir aos dias que seguiram os atentados, afirmou: “A igreja estava repleta de gente, e, mesmo assim, o porteiro me disse que havia filas de pessoas que saíam da igreja. [...] Mais de seiscentas pessoas naquele domingo aceitaram o convite de entregar a vida ao Senhor em um ato de pura fé. [...] Ironicamente, o mal que o ódio cego e a violência suicida dos terroristas causou, Deus pode converter em bem e realizar uma grande colheita espiritual de almas. [...] não é hora de condenar e culpar. É hora de ter compaixão e, confiantes, renovar o testemunho em Jesus Cristo. Não é momento para ter medo ou fugir para algum lugar remoto e escondido” (A Graça de Deus no 11 de Setembro, Editora Vida, pp.17-25).

Não é tempo de aterrorizar o povo de Deus com especulações infundadas e inúteis. É momento de vigiar, orar e evangelizar o mundo (Mt 24.42-44; Mc 16.15).


Ciro Sanches Zibordi

sábado, 4 de setembro de 2010

“O ARREBATAMENTO DA IGREJA

Todos os cristãos sinceros aguardam ansiosamente a segunda vinda de Cristo. Ele veio a primeira vez, há quase dois mil anos e "... se fez carne, e habitou entre nós" (Jo 1.14). Mas agora Ele "... aparecerá segunda vez... aos que o aguardam para a salvação" (Hb 9.28).

Como Se Dará o Arrebatamento da Igreja?

1. As Duas Vindas de Cristo

Os crentes dos tempos do Antigo Testamento e os judeus, de uma forma geral, não entendiam que era necessário Cristo vir a primeira vez para resgatar a homem do domínio de Satanás, entregar a Sua vida pela humanidade, ressurgir dentre os mortos, fundar a Sua Igreja, subir aos céus triunfante e depois aparecer novamente para estabelecer o Seu Reino Milenar. Eles viam os dois adventos de Cristo de forma genérica: como se fossem um só.

No ano 698 a.C., aproximadamente, Isaías profetizou acerca do ministério terreno de Cristo (Is 61.1,2). Cerca de 730 anos mais tarde Jesus leu esta profecia em uma sinagoga: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor." Quando chegou a esta altura do texto, Jesus fechou o livro e começou a dizer: "Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir" (Lc 4.17-21).

Por que Jesus não continuou a leitura? Porque as linhas seguintes do texto tratavam do dia da vingança de Deus, que acontecerá por ocasião da segunda vinda de Jesus.

O profeta Zacarias também falou da vinda de Cristo sob um ponto de vista genérico: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta. Destruirei os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém e o arco de guerra será destruído. Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o Eufrates até as extremidades da terra" (Zc 9.9,10).

Mais tarde, o versículo 9 cumpriu-se integralmente em Mateus 21.1-11, quando da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. O versículo 10, porém, faz parte do Seu segundo advento e se dará no futuro, quando o Seu Reino se estenderá por toda a terra.

Muitas pessoas, quando lêem Mateus 11.1,2, questionam por que João Batista, um homem cheio do Espírito Santo (Lc 1.15) e que havia testificado acerca de Jesus (Jo 1.29-31), mandou perguntar a Ele era verdadeiramente o Cristo. Podemos notar que João também via a vinda de Cristo de forma genérica. Ele pensava que Cristo viria a este mundo já para estabelecer o Seu Reino.

Conhecendo a sinceridade de João, Jesus não o repreendeu. Antes, mandou dizer-lhe que "Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho" (Mt 11.5), para que João tivesse a certeza de que Jesus era o Cristo.

2. As Duas Etapas da Segunda Vinda de Cristo

Todos os cristãos sabem perfeitamente que Cristo virá pela segunda vez. Entretanto, alguns não entendem outro aspecto igualmente importante. À semelhança dos judeus, que viam (e vêem) a primeira vinda de Cristo como uma só, alguns cristãos hodiernos vêem a Sua segunda vinda sob o mesmo ponto de vista: acreditam que o Arrebatamento e o Aparecimento de Cristo em Glória são a mesma coisa. Por causa disto, algumas confusões têm surgido.

A Bíblia, porém, deixa claro que a segunda vinda de Cristo ocorrerá em duas etapas bem distintas. Estas duas fases são divididas por um espaço de sete anos.”

Ciro Sanches Zibordi

O PRIMEIRO ARTIGO DE CIRO SANHES ZIBORDI HÁ 17 ANOS

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OS DEZ PIORES LIVROS DO MUNDO EVANGÉLICO

Escrevo este post sobre, na minha opinião, aqueles que foram os dez piores livros que fizeram (e fazem) sucesso no cenário evangélico brasileiro. Não escrevo com o intuito de proibir a leituras dessas obras, logo porque não tenho poder para isso e nem cultivo essas pretensões autoritárias. Sou contra Index Librorum Prohibitorum (Lista de Livros Proibidos) e acho que devemos ler esses textos para ver o nível de baboseira que os evangélicos já produziram.

1.

“A Divina Revelação do Inferno”, de Mary Baxter (Danprewan Editora)

Quando as pessoas vão descobrir que a única “divina revelação do inferno” já está na Bíblia e que não precisamos de acréscimos?! O evangélicos ainda correm grandes riscos acreditando em revelações extrabíblicas.

2.

“Orixás, Caboclos e Guias”, de Edir Macedo (Editora Gráfica Universal)

É a velha ladainha de uma “teologia” criada a partir de experiências pessoais e conversas com demônios. Coisa no mínimo estranha! Será que o Edir Macedo não foi possuído por algum demônio do aborto?

3.

“Ele Veio Para Libertar os Cativos”, de Rebeca Brown (Editora Dynamus)

Um livro escrito por uma pessoa desequilibrada emocionalmente, segundo os seus próprios médicos, e que deixou muita gente de mesma forma.

4.

“Há Poder Em Suas Palavras”, de Don Gosset (Editora Vida)

É a velha tese da “confissão positiva”, sendo uma mistura das heresias da Ciência Cristã com psicologia de quinta e exegese de vigésima categoria.

5.

“O Nome de Jesus”, de Kenneth Hagin (Graça Editorial)

Esse é o clássico da confissão positiva e das baboseiras saídas da mente fértil de Hagin. Distorce a redenção de Cristo, cria uma fé na fé, usa metodologia da Ciência Cristã e baseias seus ensinos em uma suposta conversa com o próprio Jesus Cristo. Uma verdadeira tragédia.

CONTINUA...