SERMÕES EVANGELÍSTICO: CAMPANHA MENSAGEIROS DE CRISTO
MÊS: NOVEMBRO DE 2010.
1º SERMÃO: POR QUE JESUS VEIO AO MUNDO?
TEXTO-BÁSICO: 1 TM 1.15
1º PARA BUSCAR E SALVAR O PERDIDO PECADOR( Lc 19.10).
2º PARA QUE O MUNDO FOSSE SALVO POR ELE ( Jo 3.17).
3º PARA ILUMINAR OS QUE ESTÃO EM TREVAS (Jo 12.46;3.19;8.12;1.7-9).
4º PARA QUE POR MEIO DE CRISTO VIVAMOS ( 1 Jo 4.9,10;Jo 10.10).
5º A PRINCIPAL RAZÃO POR QUE CRISTO VEIO AO MUNDO:
“ PARA SALVAR OS PECADORES” ( 1Tm 1.15).
2º SERMÃO: QUE NOS OFERECE A CRUZ ?
TEXTO-BÁSICO: COLOSSENSES 1.20
1º OFERECE PAZ , Cl 1.20
2º OFERECE PROPICIAÇÃO , 1 Jo 2.2
3º OFERECE REDENÇÃO , 1 Pe 1.18
4º OFERECE PURIFICAÇÃO, Jo 1.29
5º OFERECE COMUNHÃO, Ef 2.13
6º OFERECE RESGATE, At 20.28
7º OFERECE LIBERTAÇÃO Jo 8.32,36.
3º SERMÃO: OS 3 TIPOS DE MORTE
TEXTO-BÁSICO: Hb 9.27;Ef 2.1;Ap 20.14.
1º A MORTE FÍSICA, Hb 9.27;Ec 3.2;Sl 89.48;Jó 14.5.
A Bíblia nos concita: "Prepara-te... para te encontrares com o teu Deus" (Amós 4:12). Em seus últimos momentos de vida, César Bórgia afirmou: "No curso de minha vida preparei-me para tudo, menos para a morte, e agora tenho de morrer inteiramente despreparado."
2º A MORTE ESPIRITUAL, Ef 2.1.
Há milhões de pessoas, neste mundo e neste momento, que sofrem a morte espiritual.
Essa é a morte espiritual, a separação entre a alma e Deus, a separação entre o homem e Aquele que disse: "Eu sou... a vida." A Escritura diz dessas pessoas que estão mortas "nos vossos delitos e pecados" (Efésios 2:1).
3º A MORTE ETERNA, Ap 20.14.
. Basta lembrar aos homens que Jesus disse: "E irão estes para o castigo eterno" (Mateus 25:46). Jesus também disse: "Mandará o Filho do homem os seus anjos que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro ranger de dentes" (Mateus 13:41-42).
Foi Sir Thomas Scott, Chanceler da Inglaterra, quem afirmou em seu leito de morte: "Até este momento, pensei que não havia Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que existem ambos, e estou condenado à perdição pelo julgamento justo do Onipotente."
4º SERMÃO: 7 CARACTERÍSTICAS DA SALVAÇÃO
TEXTO-BÁSICO: HB 3.2
1º É GRANDE Hb 3.2 4º É URGENTE 2Co 6.2
2º É PERFEITA HB 7.25 5º É COMUM Jd 3
3º É GRACIOSA Tt 2.11 6º É DIVINA EF 2.8 7º É PODEROSA Lc 1.69
DIÁC JANAILSON SALES ARAÚJO / CONGº VALE DA BENÇÃO
EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ ATÉ O ARREBATAMENTO. "Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a ideia de não desagradar ou chocar alguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver: cadeia, forca, exílio" (Monteiro Lobato, Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948).
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
19 DE NOVEMBRO DE 2010: 100 ANOS DA CHEGADA DE GUNNAR VINGREN E DANIEL BERG AO BRASIL
"Em 19 de novembro de 1910, os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, batizados no Espírito Santo, chegaram, pelo navio 'Clement', a Belém do Pará, procedentes dos Estados Unidos da América. Depois que alguns brasileiros subiram no navio, ouviram o idioma português – aquele mesmo idioma que o Espírito Santo tinha levado Adolfo Ulldin a pronunciar durante uma reunião de oração nos EUA em que Gunnar Vingren recebera a chamada de Deus para ir ao Pará. Não compreenderam nada, e sentiram certo temor em seus corações. Mas este sentimento desapareceu bem depressa e outra vez se sentiram bem tranqüilos e seguros nas mãos de Deus. Quando desembarcaram, não havia ninguém para recebê-los, mas acompanharam as pessoas que iam para a cidade e confiaram que Deus iria guiá-los. Passaram por um restaurante e, como estavam com fome, entraram e comeram uma autêntica comida brasileira. Depois eles seguiram seu caminho. Em todo o tempo esperavam que Deus os guiasse. Chegaram a um parque e se sentaram em um banco. Oraram a Deus, pedindo a sua ajuda e direção. Aí encontraram uma família que também tinha viajado no mesmo navio. Eles falavam inglês e lhes perguntaram se haviam encontrado algum hotel. Ao ouvirem que não, os convidaram para ir ao hotel onde estavam. Aceitaram. Ali encontraram outras pessoas que falavam inglês e lhes perguntaram se conheciam algum protestante naquela cidade. Disseram que sim, mas não sabiam a residência de nenhum. No dia seguinte, os apresentaram a outra pessoa que também falava inglês e que tinha uma revista em português editada por um pastor metodista. Procuraram na revista o endereço desse pastor, mas não o encontraram. Saíram depois para ver se podiam achar esse pastor, mesmo sem ter a mínima idéia de onde seria a sua casa. Depois de caminhar um pouco, alguém os orientou até o local onde havia um bonde, e embarcaram nele. Não sabiam quando deveriam descer, mas sempre confiavam na direção de Deus. Depois de viajar um pouco, viram o mesmo homem que os tinha mostrado a linha do bonde. Estava em pé numa esquina e acenava para eles, chamando-os. Ele tinha vindo em outro bonde até ali e havia chegado primeiro que Vingren e Berg. Sabia que eram estrangeiros e estavam precisando de ajuda. Saltaram do bonde e aquele homem os guiou até a casa do pastor metodista, Justus Nelson, que era americano. Após ficar sabendo que eram batistas, Justus os acompanhou até a Igreja Batista de Belém, cujo pastor na época era Jerônimo Teixeira de Souza1 e que também falava inglês. Conversaram um pouco e em seguida perguntaram ao pastor Jerônimo se ele não sabia de um lugar onde pudessem morar e pagar menos, porque no hotel estavam pagando 16 mil réis (cerca de 4 dólares por dia). Ele então os convidou para morar na sua casa por 2 dólares diários. Não podiam se orgulhar muito da nova moradia. Era um corredor bem escuro no porão, o chão de cimento grosso e sem nenhuma janela. Ali colocaram duas camas para eles. Naquele calor tropical, tudo era quentíssimo e insuportável. Principalmente naquele porão. Os mosquitos zumbiam monotonamente e as lagartixas corriam nas paredes para cima e para baixo. Apesar de tudo, Vingren e Berg sentiam-se entusiasmados e felizes. A notícia de que novos missionários haviam chegado dos Estados Unidos ecoou rapidamente nas quatro igrejas protestantes da cidade. Agora eram levados de uma igreja para a outra, e todos estavam interessados em ver e ouvir os recém-chegados. Quando lhes pediram para cantar em inglês, entoaram o hino 'Jesus Christ Is Made to Me, All I need' (Jesus Cristo é tudo para mim, tudo o que necessito).
Cantaram o hino em duas vozes. Então o poder de Deus caiu sobre eles. Todos ficaram tão maravilhados e acharam tão bonito, que muitos anos depois ainda falavam desse hino. Alguns dias depois perceberam que especialmente três crentes tinham se interessado por eles, e para estes testificaram sobre o batismo no Espírito Santo. Dois deles foram batizados mais tarde. Souberam depois que antes da chegada deles ao Brasil, os diáconos da Igreja Batista se haviam reunido todos os sábados durante bastante tempo para orar, pedindo a Deus que Ele enviasse novos missionários ao Brasil. Quando Vingren e Berg chegaram, eles disseram: 'Chegaram aqueles por quem estávamos orando'. Um mês após a chegada de Vingren e Berg ao Pará, um desses crentes, chamado Adriano Nobre*, membro da Igreja Presbiteriana e primo de Raimundo Nobre, evangelista da Igreja Batista, os convidou para acompanhá-lo numa viagem à casa de seus pais, num local onde trabalhavam com borracha, situado três dias de viagem de Belém. Aceitaram o convite. Adriano também falava inglês e pôde ensinar-lhes o português. Ao chegarem ao povoado chamado Boca do Ipixuna, no rio Tajapuru, onde moravam os parentes de Adriano Nobre, realizaram pequenas reuniões de oração e cantaram em português da melhor maneira possível. A permanência deles ali durou um mês e meio. Depois voltaram para Belém. Com muito esforço começaram a estudar a língua. Procuraram também manter muitos contatos com os crentes e a participar dos cultos na Igreja Batista. Por não terem dinheiro para pagar as aulas, Daniel procurou emprego e conseguiu uma vaga numa fundição. Ali ele passou a trabalhar de dia, enquanto Vingren estudava o idioma. À noite Vingren ensinava a Berg o que aprendera durante o dia. Foi dessa forma que eles aprenderem o português. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportagem. Quando Vingren e Berg retornaram à capital nos primeiros dias de fevereiro de 1911, a Igreja Batista de Belém estava sem pastor, pois Jerônimo Teixeira havia deixado o pastorado na primeira sessão de janeiro de 19112. Desta data até 3 de março de 1911 a igreja ficou sob a responsabilidade do Moderador José Batista de Carvalho, e foi substituído pelo diácono José Plácido da Costa*. Gunnar escreveu, no seu livro O Diário do Pioneiro, que os batistas esperavam que quando ele aprendesse o português se tornaria o pastor deles. Porém, em nenhuma ocasião em que lhes foi permitido falar à igreja, esconderam a chama pentecostal que Deus havia acendido em seus corações3. Vingren e Berg vieram ao Brasil pregar a mensagem pentecostal. Eles não tinham intenção de abrir nenhuma nova igreja. O Moderador José Plácido da Costa, era homem de bom nível espiritual, alheio a contendas e de boa atuação evangelística, foi um dos primeiros a aceitar a doutrina pentecostal. O secretário da igreja era Manoel Maria Rodrigues* e o tesoureiro, José Batista de Carvalho. Esses também não escondiam suas simpatias pela nova doutrina pregada por Vingren e Berg".
PR. CÉSAR MOÍSES
"Em 19 de novembro de 1910, os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, batizados no Espírito Santo, chegaram, pelo navio 'Clement', a Belém do Pará, procedentes dos Estados Unidos da América. Depois que alguns brasileiros subiram no navio, ouviram o idioma português – aquele mesmo idioma que o Espírito Santo tinha levado Adolfo Ulldin a pronunciar durante uma reunião de oração nos EUA em que Gunnar Vingren recebera a chamada de Deus para ir ao Pará. Não compreenderam nada, e sentiram certo temor em seus corações. Mas este sentimento desapareceu bem depressa e outra vez se sentiram bem tranqüilos e seguros nas mãos de Deus. Quando desembarcaram, não havia ninguém para recebê-los, mas acompanharam as pessoas que iam para a cidade e confiaram que Deus iria guiá-los. Passaram por um restaurante e, como estavam com fome, entraram e comeram uma autêntica comida brasileira. Depois eles seguiram seu caminho. Em todo o tempo esperavam que Deus os guiasse. Chegaram a um parque e se sentaram em um banco. Oraram a Deus, pedindo a sua ajuda e direção. Aí encontraram uma família que também tinha viajado no mesmo navio. Eles falavam inglês e lhes perguntaram se haviam encontrado algum hotel. Ao ouvirem que não, os convidaram para ir ao hotel onde estavam. Aceitaram. Ali encontraram outras pessoas que falavam inglês e lhes perguntaram se conheciam algum protestante naquela cidade. Disseram que sim, mas não sabiam a residência de nenhum. No dia seguinte, os apresentaram a outra pessoa que também falava inglês e que tinha uma revista em português editada por um pastor metodista. Procuraram na revista o endereço desse pastor, mas não o encontraram. Saíram depois para ver se podiam achar esse pastor, mesmo sem ter a mínima idéia de onde seria a sua casa. Depois de caminhar um pouco, alguém os orientou até o local onde havia um bonde, e embarcaram nele. Não sabiam quando deveriam descer, mas sempre confiavam na direção de Deus. Depois de viajar um pouco, viram o mesmo homem que os tinha mostrado a linha do bonde. Estava em pé numa esquina e acenava para eles, chamando-os. Ele tinha vindo em outro bonde até ali e havia chegado primeiro que Vingren e Berg. Sabia que eram estrangeiros e estavam precisando de ajuda. Saltaram do bonde e aquele homem os guiou até a casa do pastor metodista, Justus Nelson, que era americano. Após ficar sabendo que eram batistas, Justus os acompanhou até a Igreja Batista de Belém, cujo pastor na época era Jerônimo Teixeira de Souza1 e que também falava inglês. Conversaram um pouco e em seguida perguntaram ao pastor Jerônimo se ele não sabia de um lugar onde pudessem morar e pagar menos, porque no hotel estavam pagando 16 mil réis (cerca de 4 dólares por dia). Ele então os convidou para morar na sua casa por 2 dólares diários. Não podiam se orgulhar muito da nova moradia. Era um corredor bem escuro no porão, o chão de cimento grosso e sem nenhuma janela. Ali colocaram duas camas para eles. Naquele calor tropical, tudo era quentíssimo e insuportável. Principalmente naquele porão. Os mosquitos zumbiam monotonamente e as lagartixas corriam nas paredes para cima e para baixo. Apesar de tudo, Vingren e Berg sentiam-se entusiasmados e felizes. A notícia de que novos missionários haviam chegado dos Estados Unidos ecoou rapidamente nas quatro igrejas protestantes da cidade. Agora eram levados de uma igreja para a outra, e todos estavam interessados em ver e ouvir os recém-chegados. Quando lhes pediram para cantar em inglês, entoaram o hino 'Jesus Christ Is Made to Me, All I need' (Jesus Cristo é tudo para mim, tudo o que necessito).
Cantaram o hino em duas vozes. Então o poder de Deus caiu sobre eles. Todos ficaram tão maravilhados e acharam tão bonito, que muitos anos depois ainda falavam desse hino. Alguns dias depois perceberam que especialmente três crentes tinham se interessado por eles, e para estes testificaram sobre o batismo no Espírito Santo. Dois deles foram batizados mais tarde. Souberam depois que antes da chegada deles ao Brasil, os diáconos da Igreja Batista se haviam reunido todos os sábados durante bastante tempo para orar, pedindo a Deus que Ele enviasse novos missionários ao Brasil. Quando Vingren e Berg chegaram, eles disseram: 'Chegaram aqueles por quem estávamos orando'. Um mês após a chegada de Vingren e Berg ao Pará, um desses crentes, chamado Adriano Nobre*, membro da Igreja Presbiteriana e primo de Raimundo Nobre, evangelista da Igreja Batista, os convidou para acompanhá-lo numa viagem à casa de seus pais, num local onde trabalhavam com borracha, situado três dias de viagem de Belém. Aceitaram o convite. Adriano também falava inglês e pôde ensinar-lhes o português. Ao chegarem ao povoado chamado Boca do Ipixuna, no rio Tajapuru, onde moravam os parentes de Adriano Nobre, realizaram pequenas reuniões de oração e cantaram em português da melhor maneira possível. A permanência deles ali durou um mês e meio. Depois voltaram para Belém. Com muito esforço começaram a estudar a língua. Procuraram também manter muitos contatos com os crentes e a participar dos cultos na Igreja Batista. Por não terem dinheiro para pagar as aulas, Daniel procurou emprego e conseguiu uma vaga numa fundição. Ali ele passou a trabalhar de dia, enquanto Vingren estudava o idioma. À noite Vingren ensinava a Berg o que aprendera durante o dia. Foi dessa forma que eles aprenderem o português. Passado algum tempo, Berg começou a dedicar-se ao trabalho de colportagem. Quando Vingren e Berg retornaram à capital nos primeiros dias de fevereiro de 1911, a Igreja Batista de Belém estava sem pastor, pois Jerônimo Teixeira havia deixado o pastorado na primeira sessão de janeiro de 19112. Desta data até 3 de março de 1911 a igreja ficou sob a responsabilidade do Moderador José Batista de Carvalho, e foi substituído pelo diácono José Plácido da Costa*. Gunnar escreveu, no seu livro O Diário do Pioneiro, que os batistas esperavam que quando ele aprendesse o português se tornaria o pastor deles. Porém, em nenhuma ocasião em que lhes foi permitido falar à igreja, esconderam a chama pentecostal que Deus havia acendido em seus corações3. Vingren e Berg vieram ao Brasil pregar a mensagem pentecostal. Eles não tinham intenção de abrir nenhuma nova igreja. O Moderador José Plácido da Costa, era homem de bom nível espiritual, alheio a contendas e de boa atuação evangelística, foi um dos primeiros a aceitar a doutrina pentecostal. O secretário da igreja era Manoel Maria Rodrigues* e o tesoureiro, José Batista de Carvalho. Esses também não escondiam suas simpatias pela nova doutrina pregada por Vingren e Berg".
PR. CÉSAR MOÍSES
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Cristo é 100% Deus e 100% Homem?
Cristo: o Verbo encarnado
Acompanhei nos últimos dias o debate sobre as duas naturezas de Cristo: divina e humana. Não me manifestei antes porque não faz muito tempo participei intensamente da discussão sobre a Dake e quis evitar qualquer parecença de estar aproveitando o momento para desabafos pessoais, criando assim uma zona de atrito desnecessária. Pareceu-me de bom tom evitar fazer qualquer análise que pudesse ser tomada como beligerante, mesmo que não houvesse essa intenção.
Todavia, o tema é relevante e demanda continuar sendo aprofundado, embora por quase dois séculos tenha sido um dos pontos centrais da discussão teológica, que consolidou o pensamento cristão sobre a deidade e a humanidade de Cristo. Trata-se, portanto, de sólido alicerce que nos ajuda a produzir boa literatura contemporânea para fortalecer ainda mais as nossas convicções cristãs. É com este pensamento que deixo aqui a minha contribuição.
Para situar o leitor – se é que ainda não saiba – tudo teve início com a análise trazida pelo pastor Ciro Zibordi em seu blog sobre o chavão: Jesus Cristo é 100% Deus e 100% homem. Para não cometer o erro de torcer as palavras, eis como ele se reportou ao assunto na postagem: Coisas que a Bíblia não diz (2):
Essa assertiva teológica também precisa ser vista à luz da Bíblia. Que Jesus é o Deus-Homem não se discute (1 Tm 2.5). Ele é Deus e é Homem. Entretanto, Ele é 100% divino — nunca deixou de ser Deus, ainda que tenha aberto mão, temporariamente (Jo 17.4,5; Mt 28.18), de alguns dos atributos ao se encarnar (Fp 2.6-11; Hb 1.8) —, mas não é, biblicamente, 100% humano.
Essa mesma reflexão já constava do seu livro Erros que os Pregadores Devem Evitar, lançado pela CPAD em 2005, da seguinte forma:
Há uma expressão teológica que precisa ser entendida à luz da Palavra de Deus: "Jesus Cristo é cem por cento Homem". A Bíblia Sagrada não afirma isso, mas diz que Ele se fez "...semelhante aos homens" (Fl 2.7). Ou ainda: "...convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos..." (Hb 2.17) Leia também Romanos 8.3.
Jesus não se fez igual aos homens; antes, semelhante. Ele não deixou de ser Deus, mas uniu em seu corpo as naturezas divina e humana: "...nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9), podendo viver uma vida completamente afastada do pecado (Hb 4.15), apesar de ter sofrido e morrido como homem (Fp 2.5-8).
Em outra postagem onde analisa o que Hank Hanegraaf escreveu sobre o tema, no livro Cristianismo em Crise, também lançado pela CPAD, o pastor Ciro Zibordi flexibilizou e assentiu como admissível o uso do bordão desde que quisesse referir-se a Cristo como semelhante e não igual ao homem. Veja:
Se eu afirmar que Jesus é 100% homem no sentido de reconhecer que Ele se encarnou e viveu como um ser humano, sujeitando-se às limitações humanas, sem deixar de ser Deus — e, nesse caso, sem perder os seus atributos divinos morais, como a santidade, a verdade, a justiça, a retidão, etc. —, estarei correto à luz da Bíblia.
Como se vê, o “chavão” que antes fora definido de maneira peremptória como uma afirmação inadequada ("[Jesus]... não é, biblicamente, 100% humano") passou a ser considerado, de uma postagem para outra, como admissível, nas condições em que o pastor Ciro Zibordi situou, que, por sua vez, conflita com tudo quanto escreveu a respeito. De qualquer modo, não deixou de ser um avanço, talvez em virtude dos comentários e postagens que se seguiram em outros blogs, discordando de sua argumentação. Ainda assim a essência do seu pensamento permaneceu inalterada. O que me causou estranheza foi a maneira irônica e até debochada com que se expressou ao referir-se àqueles que não mediam pela mesma régua da sua proposição. Foi no mínimo hostil. Mas, como no episódio Dake, discordo também da tese defendida pelo pastor Ciro Zibordi.
Creio que posso começar minha argumentação, definindo o que é um chavão. Grosso modo, trata-se de uma frase repetitiva, que, embora lhe falte originalidade, a sua frequente repetição permite que se torne de conhecimento comum das pessoas. A falta de originalidade não significa que lhe falte conteúdo. Nem sempre. Quer dizer, isto sim, que quem usa o bordão não está sendo original, não criou um novo aforismo, por assim dizer, mas apenas repete o que já faz parte do senso comum.
Os chavões geralmente são usados por pura preguiça mental, quando não se quer (ou não se sabe) conceituar mais profundamente um assunto, ou para facilitar o entendimento das pessoas. Em muitos casos é mesmo abuso retórico por falta do que dizer ou uso inadequado de frases vazias de sentido, muitas vezes fora de contexto, ou que expressam meias verdades. Em virtude de alguns desses oradores impertinentes não saberem expor um pensamento lógico, apelam para o uso dos chavões como forma de engabelar a plateia, que, por sua vez, não quer dar-se ao trabalho de pensar ou, embotada pelas emoções, não atina para o significado do que foi dito.
No caso do chavão em debate – Cristo é 100% Deus e 100% homem – creio tratar-se de válida tentativa de expressar da forma mais clara possível uma verdade escriturística. Considero impróprio desqualificar o argumento como mero “exercício matemático”, como fez o pastor Ciro Zibordi. Ele foi extremamente infeliz, quando quis estereotipá-lo. Na verdade, não há quem, vez ou outra, por melhor que seja a sua capacidade de expor uma ideia, não faça uso de um ou outro “chavão”, com a finalidade de aclarar o que está sendo exposto. Assumo que eu sou um desses. Compreendo o desejo de ajudar os nossos pregadores a melhorar o seu desempenho e a fazer uso correto dos recursos de linguagem, mas esse afã levado ao extremo pode ensejar equívocos como este que estamos acompanhando.
Por exemplo, já ouvi muitas críticas à frase: "fiquem em espírito de oração" sob o argumento que oração não tem espírito. Ora, há que se entender, aqui, a palavra espirito como metáfora, ou seja, significando o estado, a condição, a forma pela qual as pessoas que participam do mesmo ato são convidadas a estar. Para trazer mais luz, cito duas outras frases com o mesmo vocábulo para mostrar que, às vezes, queremos ser exigentes em demasia. Primeira: "Você não conhece o espírito da lei?". Segunda: "Você não pegou o espírito da coisa". Alguma dúvida? Em ambos os casos, a palavra espírito aparece com a ideia de sentido, significado. Vamos com calma!
Para ser sincero, não vejo diferença alguma, do ponto de vista semântico, entre a frase em debate e duas outras geralmente usadas para tratar do mesmo tema: Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem. Ou, como prefere o pastor Ciro Zibordi: Deus-Homem. Quem faz uso da primeira quer necessariamente dizer a mesma coisa que as outras duas afirmam. Elas expressam em essência o mesmo significado: a deidade de Cristo e a sua humanidade, ou seja, Cristo é 100% Deus e 100% homem. Não vejo sequer diferenças pontuais.
Volto a repetir: não se trata de malabarismo matemático, mas de força de expressão perfeitamente válida para expressar uma verdade bíblica. Insistir na hipótese contrária é tentar partir cabelo a machado, como dizia à época o diretor do IBAD, pastor João Kolenda Lemos. Se eu quisesse estabelecer algum sofisma, diria que a última frase – Deus-Homem – pode até dar brecha para algum questionamento, por sugerir, numa leitura apressada, que Deus esteja limitado pelo homem. Poderia ser tomada para significar que se trata de um Deus homem, e não divino. Todavia, no contexto das Escrituras, sequer entro no mérito, pois entendo o que ela realmente quer dizer. E não diz nada mais, nada menos do que Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem, ou: Cristo é 100% Deus e 100% homem. Ir além disso é discutir filigranas que não existem.
Para não cansar o leitor, tratarei dos desdobramentos bíblicos do tema na próxima postagem, quando também pretendo expressar minha opinião sobre o concílio assembleiano proposto pelo pastor Altair Germano em seu blog.
Pr. Geremias do Couto
Cristo: o Verbo encarnado
Acompanhei nos últimos dias o debate sobre as duas naturezas de Cristo: divina e humana. Não me manifestei antes porque não faz muito tempo participei intensamente da discussão sobre a Dake e quis evitar qualquer parecença de estar aproveitando o momento para desabafos pessoais, criando assim uma zona de atrito desnecessária. Pareceu-me de bom tom evitar fazer qualquer análise que pudesse ser tomada como beligerante, mesmo que não houvesse essa intenção.
Todavia, o tema é relevante e demanda continuar sendo aprofundado, embora por quase dois séculos tenha sido um dos pontos centrais da discussão teológica, que consolidou o pensamento cristão sobre a deidade e a humanidade de Cristo. Trata-se, portanto, de sólido alicerce que nos ajuda a produzir boa literatura contemporânea para fortalecer ainda mais as nossas convicções cristãs. É com este pensamento que deixo aqui a minha contribuição.
Para situar o leitor – se é que ainda não saiba – tudo teve início com a análise trazida pelo pastor Ciro Zibordi em seu blog sobre o chavão: Jesus Cristo é 100% Deus e 100% homem. Para não cometer o erro de torcer as palavras, eis como ele se reportou ao assunto na postagem: Coisas que a Bíblia não diz (2):
Essa assertiva teológica também precisa ser vista à luz da Bíblia. Que Jesus é o Deus-Homem não se discute (1 Tm 2.5). Ele é Deus e é Homem. Entretanto, Ele é 100% divino — nunca deixou de ser Deus, ainda que tenha aberto mão, temporariamente (Jo 17.4,5; Mt 28.18), de alguns dos atributos ao se encarnar (Fp 2.6-11; Hb 1.8) —, mas não é, biblicamente, 100% humano.
Essa mesma reflexão já constava do seu livro Erros que os Pregadores Devem Evitar, lançado pela CPAD em 2005, da seguinte forma:
Há uma expressão teológica que precisa ser entendida à luz da Palavra de Deus: "Jesus Cristo é cem por cento Homem". A Bíblia Sagrada não afirma isso, mas diz que Ele se fez "...semelhante aos homens" (Fl 2.7). Ou ainda: "...convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos..." (Hb 2.17) Leia também Romanos 8.3.
Jesus não se fez igual aos homens; antes, semelhante. Ele não deixou de ser Deus, mas uniu em seu corpo as naturezas divina e humana: "...nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9), podendo viver uma vida completamente afastada do pecado (Hb 4.15), apesar de ter sofrido e morrido como homem (Fp 2.5-8).
Em outra postagem onde analisa o que Hank Hanegraaf escreveu sobre o tema, no livro Cristianismo em Crise, também lançado pela CPAD, o pastor Ciro Zibordi flexibilizou e assentiu como admissível o uso do bordão desde que quisesse referir-se a Cristo como semelhante e não igual ao homem. Veja:
Se eu afirmar que Jesus é 100% homem no sentido de reconhecer que Ele se encarnou e viveu como um ser humano, sujeitando-se às limitações humanas, sem deixar de ser Deus — e, nesse caso, sem perder os seus atributos divinos morais, como a santidade, a verdade, a justiça, a retidão, etc. —, estarei correto à luz da Bíblia.
Como se vê, o “chavão” que antes fora definido de maneira peremptória como uma afirmação inadequada ("[Jesus]... não é, biblicamente, 100% humano") passou a ser considerado, de uma postagem para outra, como admissível, nas condições em que o pastor Ciro Zibordi situou, que, por sua vez, conflita com tudo quanto escreveu a respeito. De qualquer modo, não deixou de ser um avanço, talvez em virtude dos comentários e postagens que se seguiram em outros blogs, discordando de sua argumentação. Ainda assim a essência do seu pensamento permaneceu inalterada. O que me causou estranheza foi a maneira irônica e até debochada com que se expressou ao referir-se àqueles que não mediam pela mesma régua da sua proposição. Foi no mínimo hostil. Mas, como no episódio Dake, discordo também da tese defendida pelo pastor Ciro Zibordi.
Creio que posso começar minha argumentação, definindo o que é um chavão. Grosso modo, trata-se de uma frase repetitiva, que, embora lhe falte originalidade, a sua frequente repetição permite que se torne de conhecimento comum das pessoas. A falta de originalidade não significa que lhe falte conteúdo. Nem sempre. Quer dizer, isto sim, que quem usa o bordão não está sendo original, não criou um novo aforismo, por assim dizer, mas apenas repete o que já faz parte do senso comum.
Os chavões geralmente são usados por pura preguiça mental, quando não se quer (ou não se sabe) conceituar mais profundamente um assunto, ou para facilitar o entendimento das pessoas. Em muitos casos é mesmo abuso retórico por falta do que dizer ou uso inadequado de frases vazias de sentido, muitas vezes fora de contexto, ou que expressam meias verdades. Em virtude de alguns desses oradores impertinentes não saberem expor um pensamento lógico, apelam para o uso dos chavões como forma de engabelar a plateia, que, por sua vez, não quer dar-se ao trabalho de pensar ou, embotada pelas emoções, não atina para o significado do que foi dito.
No caso do chavão em debate – Cristo é 100% Deus e 100% homem – creio tratar-se de válida tentativa de expressar da forma mais clara possível uma verdade escriturística. Considero impróprio desqualificar o argumento como mero “exercício matemático”, como fez o pastor Ciro Zibordi. Ele foi extremamente infeliz, quando quis estereotipá-lo. Na verdade, não há quem, vez ou outra, por melhor que seja a sua capacidade de expor uma ideia, não faça uso de um ou outro “chavão”, com a finalidade de aclarar o que está sendo exposto. Assumo que eu sou um desses. Compreendo o desejo de ajudar os nossos pregadores a melhorar o seu desempenho e a fazer uso correto dos recursos de linguagem, mas esse afã levado ao extremo pode ensejar equívocos como este que estamos acompanhando.
Por exemplo, já ouvi muitas críticas à frase: "fiquem em espírito de oração" sob o argumento que oração não tem espírito. Ora, há que se entender, aqui, a palavra espirito como metáfora, ou seja, significando o estado, a condição, a forma pela qual as pessoas que participam do mesmo ato são convidadas a estar. Para trazer mais luz, cito duas outras frases com o mesmo vocábulo para mostrar que, às vezes, queremos ser exigentes em demasia. Primeira: "Você não conhece o espírito da lei?". Segunda: "Você não pegou o espírito da coisa". Alguma dúvida? Em ambos os casos, a palavra espírito aparece com a ideia de sentido, significado. Vamos com calma!
Para ser sincero, não vejo diferença alguma, do ponto de vista semântico, entre a frase em debate e duas outras geralmente usadas para tratar do mesmo tema: Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem. Ou, como prefere o pastor Ciro Zibordi: Deus-Homem. Quem faz uso da primeira quer necessariamente dizer a mesma coisa que as outras duas afirmam. Elas expressam em essência o mesmo significado: a deidade de Cristo e a sua humanidade, ou seja, Cristo é 100% Deus e 100% homem. Não vejo sequer diferenças pontuais.
Volto a repetir: não se trata de malabarismo matemático, mas de força de expressão perfeitamente válida para expressar uma verdade bíblica. Insistir na hipótese contrária é tentar partir cabelo a machado, como dizia à época o diretor do IBAD, pastor João Kolenda Lemos. Se eu quisesse estabelecer algum sofisma, diria que a última frase – Deus-Homem – pode até dar brecha para algum questionamento, por sugerir, numa leitura apressada, que Deus esteja limitado pelo homem. Poderia ser tomada para significar que se trata de um Deus homem, e não divino. Todavia, no contexto das Escrituras, sequer entro no mérito, pois entendo o que ela realmente quer dizer. E não diz nada mais, nada menos do que Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem, ou: Cristo é 100% Deus e 100% homem. Ir além disso é discutir filigranas que não existem.
Para não cansar o leitor, tratarei dos desdobramentos bíblicos do tema na próxima postagem, quando também pretendo expressar minha opinião sobre o concílio assembleiano proposto pelo pastor Altair Germano em seu blog.
Pr. Geremias do Couto
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
BILLY GRAHAM "O MISSIONÁRIO"
Billy Graham e seu ministério comemoram 92 anos
O Evangelista Cristão Billy Graham, comemorou seu aniversário de 92 anos no domingo, 7. Embora já com idade avançada, o líder amado disse que está ainda à procura de maneiras de servir ao Senhor. “Fico maravilhado cada vez que penso em quantos anos o Senhor tem me dado nesta terra," disse Graham em uma declaração. "Sou grato por Sua bênção sobre o nosso ministério por mais de seis décadas, mas me pergunto se Ele tem algo mais para eu realizar."
Ao longo dos últimos anos, em sua casa na Carolina do Norte, Graham vem trabalhando no projeto do livro sobre o processo de envelhecimento. Ele continua a comparecer às reuniões do Conselho da Associação Evangelística Billy Graham, quando pode e comemora os relatórios dos eventos do ministério, tais como festivais evangelísticos conduzidos por seu filho, Franklin, e o neto, Will.
"Sob a liderança de Franklin, o ministério alcançou novas audiências de novas maneiras que eu nunca teria sonhado, incorporando muitas novas tecnologias e estratégias criativas para compartilhar a mesma mensagem do amor de Deus ao redor do mundo," observou.
No ano passado, ele também foi visitado por líderes cristãos e políticos, incluindo o evangelista Greg Laurie do sul da Califórnia, o presidente Barack Obama e a ex-governadora do Alasca Sarah Palin.
Seus temas de oração recentes incluíram a renovação na Igreja na América e ressurgimento internacional.
Acredita-se que Graham tenha falado frente a frente com mais pessoas em mais lugares do que ninguém na história. Ele tem pregado a mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países. E o ministério continua a alcançar milhões.
Seu programa de rádio, "A Hora da Decisão," completou 60 anos nesta sexta-feira.
"A Hora da Decisão," o ministério de rádio semanal da Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), foi transmitido em 581 estações de rádio nos EUA e centenas de rádios internacionais. O programa pode ser ouvido em cinco idiomas diferentes, incluindo Inglês, espanhol, francês, mandarim e persa.
O show é um dos programas de rádio que está no ar a mais tempo. Sua primeira transmissão foi ao vivo da Cruzada de Billy Graham em Atlanta, Geórgia, em 5 de novembro de 1950. Jim Kirkland, diretor da rádio na Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), diz que o objetivo do show é e sempre foi o de "tornar Jesus Cristo conhecido."
Ele disse ao The Christian Post "Queremos apresentar Jesus Cristo àqueles que não estão andando com ele, e construir a caminhada com aqueles que estão. Queremos ter certeza de que o Evangelho de Jesus Cristo seja anunciado."
Cliff Barrows, membro da National Religious Broadcasters Hall of Fame realizou sua cobertura como o anfitrião desde 1950.
Em sua entrevista ao Christian Telegraph, Barrows destacou, "As mensagens que Billy pregou há 60 anos e ao longo dos anos são tão relevantes hoje como na época em que ele as pregou. Deus continua a usar a fidelidade de Billy para alcançar um mundo ferido com a Boa Nova de Jesus Cristo. Agradecemos a Deus pela oração e apoio de tantos fiéis que foram nossos parceiros no ministério todos estes anos."
Billy e sua esposa Ruth
Uma homenagem especial para Graham será realizada no domingo, durante "A Hora da Decisão."
Data: 8/11/2010
Fonte: Christian Post
Billy Graham e seu ministério comemoram 92 anos
O Evangelista Cristão Billy Graham, comemorou seu aniversário de 92 anos no domingo, 7. Embora já com idade avançada, o líder amado disse que está ainda à procura de maneiras de servir ao Senhor. “Fico maravilhado cada vez que penso em quantos anos o Senhor tem me dado nesta terra," disse Graham em uma declaração. "Sou grato por Sua bênção sobre o nosso ministério por mais de seis décadas, mas me pergunto se Ele tem algo mais para eu realizar."
Ao longo dos últimos anos, em sua casa na Carolina do Norte, Graham vem trabalhando no projeto do livro sobre o processo de envelhecimento. Ele continua a comparecer às reuniões do Conselho da Associação Evangelística Billy Graham, quando pode e comemora os relatórios dos eventos do ministério, tais como festivais evangelísticos conduzidos por seu filho, Franklin, e o neto, Will.
"Sob a liderança de Franklin, o ministério alcançou novas audiências de novas maneiras que eu nunca teria sonhado, incorporando muitas novas tecnologias e estratégias criativas para compartilhar a mesma mensagem do amor de Deus ao redor do mundo," observou.
No ano passado, ele também foi visitado por líderes cristãos e políticos, incluindo o evangelista Greg Laurie do sul da Califórnia, o presidente Barack Obama e a ex-governadora do Alasca Sarah Palin.
Seus temas de oração recentes incluíram a renovação na Igreja na América e ressurgimento internacional.
Acredita-se que Graham tenha falado frente a frente com mais pessoas em mais lugares do que ninguém na história. Ele tem pregado a mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países. E o ministério continua a alcançar milhões.
Seu programa de rádio, "A Hora da Decisão," completou 60 anos nesta sexta-feira.
"A Hora da Decisão," o ministério de rádio semanal da Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), foi transmitido em 581 estações de rádio nos EUA e centenas de rádios internacionais. O programa pode ser ouvido em cinco idiomas diferentes, incluindo Inglês, espanhol, francês, mandarim e persa.
O show é um dos programas de rádio que está no ar a mais tempo. Sua primeira transmissão foi ao vivo da Cruzada de Billy Graham em Atlanta, Geórgia, em 5 de novembro de 1950. Jim Kirkland, diretor da rádio na Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), diz que o objetivo do show é e sempre foi o de "tornar Jesus Cristo conhecido."
Ele disse ao The Christian Post "Queremos apresentar Jesus Cristo àqueles que não estão andando com ele, e construir a caminhada com aqueles que estão. Queremos ter certeza de que o Evangelho de Jesus Cristo seja anunciado."
Cliff Barrows, membro da National Religious Broadcasters Hall of Fame realizou sua cobertura como o anfitrião desde 1950.
Em sua entrevista ao Christian Telegraph, Barrows destacou, "As mensagens que Billy pregou há 60 anos e ao longo dos anos são tão relevantes hoje como na época em que ele as pregou. Deus continua a usar a fidelidade de Billy para alcançar um mundo ferido com a Boa Nova de Jesus Cristo. Agradecemos a Deus pela oração e apoio de tantos fiéis que foram nossos parceiros no ministério todos estes anos."
Billy e sua esposa Ruth
Uma homenagem especial para Graham será realizada no domingo, durante "A Hora da Decisão."
Data: 8/11/2010
Fonte: Christian Post
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
493 ANOS DE REFORMA PROTESTANTE
No dia 31 de outubro de 1517,Martinho Lutero afixou na porta da Igreja de Wittermber as 95 teses. Segundo o historiador Abraão de Almeida o rompimento definitivo entre o reformador alemão e o catolicismo romano deu-se no dia 10 de dezembro de 1520, quando o reformador queimou publicamente a bula da sua excomunhão, recebido por ele no dia 15 de julho do mesmo ano.Atitude feita á 490 anos atrás.
Hoje comemoramos 493 anos de Reforma Protestante.Foi um dos maiores acontecimentos da História da Igreja que trouxe de volta á Palavra de Deus.Minha intenção nesse simples artigo é destaca a importância e a influência do protestantismo na história da Igreja atual.
A MARCA DO PROTESTANTISMO.
Em seu artigo: “ É uma honra ser protestante”, o escritor Silas Daniel destaca que: “ A Reforma Protestante é o grande marco histórico de retorno ás Sagradas Escrituras”. Segundo o escritor Silas Daniel: “ Durante mais de mil anos, a instituída Igreja Católica Apostólica Romana havia transformado meras tradições e elementos do misticismo pagão em dogmas.
Nesse período o povo foi impedido de ter acesso á Bíblia.Esse período é considerado o período de trevas da história da Igreja.
Uma marca importante que devo destaca aqui é que, o Protestantismo influenciou todas as áreas da sociedade daquela época. A escritora e missionária norte-americana no Brasil; Ruth Dorris em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante” afirma que o Protestantismo causou mundanças radicais no mundo religioso daquela época.Não só atingiu o mundo religioso mas também repercutiu na área social e política.Os padrões e ensinos religiosos da Europa e das Américas nunca mas seria a mesma depois da Reforma Protestante do século 16.
O QUE É SER PROTESTANTE ?
O termo “ protestar” hoje leva um sentido essencialmente negativo.
O escritor Silas Daniel considera que até meados do século 18 (ou seja,mas de 200 anos depois da Reforma),essa palavra denotava apenas idéias de confessar,testemunhar,professar e declarar abertamente.Outro fato curioso a respeito da nomenclatura “protestante” é que, por muitos anos, a maior parte dos descendentes da Reforma não adotaram tal designação.Preferiam ser chamados de evangélicos ou reformados, expressões que ainda continuam em pleno uso tanto no continente americano como no europeu.
Afinal o que é ser um protestante? Ser protestante é pregar e viver todos os princípios da Reforma.
OS 4 PRINCÍPIOS DA REFORMA PROSTETANTE SÃO:
Sola gratia ( só a graça).
Sola fide ( só a fé).
Sola Scriptura ( somente as Escrituras).
Sola Deo gloriae ( somente a Deus a Glória).
Pr. Silas Daniel considera que esses quatro princípios sintetizam as verdades de que a salvação é pela graça de Deus.Mediante a fé;Jesus é o único mediador entre Deus e os homens;as Sagradas Escrituras é a única regra de fé e prática;e só Deus deve receber adoração.
A REFORMA PROTESTANTE E O PENTECOSTALISMO.
O Pr.Silas Daniel nos informa que sociologicamente o protestantismo está dividido em três ramos: histórico, pentecostal, e pára-protestante.
• O PROTESTANTISMO HISTÓRICO.
É formada pelas igrejas constituídas a partir da Reforma.São elas luteranas,as reformadas, a presbiteriana,a anglicana,a batista, a congregacional e a metodista.
• PÁRA-PROTESTANTE.
São as seitas que se originaram no meio protestante.Eles são exclusivistas e vão além das Escrituras,trata-se de uma revelação divinamente especial que receberam.São eles os mórmons, os adventista e as testemunhas de Jeová.
• PROTESTANTISMO PENTECOSTAL.
Os sociólogos divide o pentecostalismo em duas classes: pentecostalismo tradicional e neopentecostalismo.
1. PENTECOSTALISMO TRADICIONAL.
Nasceu com o mover do Espírito Santo no fim do século 19,começo do século 20.Todas as denominações históricas protestantes redescobriram a experiência do batismo com Espírito Santo com evidência de falar em outras línguas.
Objetivo desse movimento não era abrir novas igrejas,mas reavivar o fulgor protestante.Fazendo com que os cristãos voltassem a algumas doutrinas esquecidas.Como as igrejas não aceitaram tais manifestações, os cristãos “ pentecostalizados”, foram expulsos de suas congregações de origem, se agruparam e formaram outras igrejas,fazendo nascer o ramo pentecostal consolidado durante os anos.O Pr. Silas Daniel afirma que foi assim que nasceu as Assembleias de Deus.
2. NEOPENTECOSTALIMO.
O neopentecostalismo surgiu na década de 70.
Suas denominações são:
Igreja Universal do Reino de Deus.
Igreja Internacional da Graça de Deus.
Igreja Mundial do Poder.
As comunidades evangélicas.
Os centros de evangelismo e adoração.
E tantas outras....
O jornalista da CPAD Silas Daniel assevera que o número de Igrejas neopentecostais no Brasil é incalculável.Segundo ele a cada semana nascem mas no nosso país.
A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA PROTESTANTE.
Eu concordo com a afirmação do Jornalista da CPAD Silas Daniel, que apesar de ter colocado no cerne prostestante as seitas como mórmons, os adventista e os testemunhas de Jeová, esse grupo herético não tem nada a ver com o genuíno protestantismo.
Porque a Teologia Protestante está fundamentada nas Escrituras nossa única regra de fé e prática.Esses movimentos não observa as Sagradas Letras mas sim seus “ manuais espirituais”.Não consideramos protestante aqueles que não estão fundamentados na doutrina bíblica.
Os neopentecostais também vivem distanciado da Teologia Bíblica pregada pelos reformadores.Eu creio que muitas Igrejas Evangélicas em nossos dias estão pregando e praticando coisas que envergonham o Protestantismo.
O jornalista Silas Daniel assevera que a doutrina protestante está sendo destruída em muitas Igrejas Evangélicas:
“Não seria a promessa de felicidade,bênção e vitória através de uma contribuição financeira mais que generosa a volta do princípio da venda de indulgências e bênçãos?”
“ Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda,sal grosso e copo d’água na liturgia uma volta ao misticismo medieval,tão condenado pelos reformadores?”
“ As teologias da maldição hereditária e da prosperidade não seriam um vilipêndio á doutrina da graça?”
Faço a pergunta da Missionária norte-americana Ruth Dorris Lemos em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante”:
“ O que estamos fazendo hoje com o legado de Lutero e os princípios vitais da Reforma Protestante do século 16?”
A Igreja que vivem os princípios vitais da Reforma Protestante é corajosa e firme para agir contra as heresias,falsos ensinos, e aberrações doutrinárias que existem em nossos dias.
Mas a Igreja que já deixou morrer a chama da Reforma Protestante deixa passar interpretações errôneas sobre as Escrituras, ensinos heréticos e relativismo no que diz respeito sobre o certo ou errado.
A Ruth Dorris Lemos destacou que muitas Igrejas protestante não mas protestam contra ensinos falsos sobre a Bíblia, nem condenam sistemas religiosos que são contra á Bíblia.Há Igrejas protestantes que não mais seguem os princípios bíblicos defendidos por Lutero.
Ruth Dorris destaca em seu artigo que o surgimento da Teologia Protestante deu-se quando Lutero tomou conhecimento de que a igreja estava vendendo perdão dos pecados por meio de indulgências.Nessa hora o herói da fé do século 16 preparou um documento de 95 teses declarando-se contrário as penitências e indulgências vendidas pela Igreja de Roma.Corajosamente tornou público o seu protesto, pregando o documento na porta da imponente Catedral de Wittenberg.
Lutero claramente entendeu que a igreja estava “ vendendo a salvação” e até o livramento do purgatório.
Em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante”, a Professora de Teologia Ruth Dorris destaca que Martinho Lutero foi odiado, perseguido e ameaçado de morte, mas nada deteve este “ herói da fé” do século 16.Sua consciência estava iluminada pelo cuidadoso estudo das Sagradas Escrituras.
Foi tachado de “ rebelde indisciplinado”, “ herege contumaz”, “um javali selvagem na vinha”, “ um demônio”.
A professora de Teologia Ruth Dorris Lemos frisou que a Igreja Romana dominava o Cristianismo naquela época, e foi por séculos que a decadência moral e espiritual assolava Cristianismo. A vida imoral do seu clero, o espírito ganancioso da igreja e a sede veroz pelo poder e domínio político tinham comprometido seriamente a sua credibilidade em assuntos de fé, ao ponto de ameaçar todo o seu alicerce.
Entendemos que a Reforma Protestante foi um instrumento de Deus para desfazer as trevas espirituais que imperava no mundo cristão daquela época.
“ IGREJA REFORMADA SEMPRE SE REFORMANDO”.
O jornalista da CPAD, Pr.Silas Daniel assevera que um dos lemas do reformadores era “ Eclesia reformata et semper reformanda est ( Igreja reformada sempre se reformando).
A professora Ruth Dorris Lemos afirma que a verdadeira Igreja de Cristo está sempre no processo de “ se reformar”, e assim transformar seu mundo.Isso se faz com evangelismo, visão missionária e trabalhos dentro da sociedade para alcançar todas as faixas etárias, seja qual for seu status social.Sempre haverá necessidade de mundanças de acordo com o contexto em que vivemos.
Porém, tais mudanças não podem alterar de maneira alguma,nem contradizer,princípios bíblicos.
Em seu livro “ A Sedução das Novas Teologias”, o escritor Pr.Silas Daniel explica a o real sentido da frase:
“ Igreja reformada sempre se reformando”
“ O lema não é “doutrina reformada sempre se reformando”, mas “ igreja reformada sempre se reformando”.
Quando os reformadores falavam de reformar a igreja, o que tinham em mente era a volta á Bíblia, não a reformulação das doutrinas bíblicas com o passar dos tempos.Aliás, avivamento é a ressurreição do que antes estava vivo.Avivamento espiritual é um redescobrimento,um avivamento das doutrinas bíblicas, e sempre foi assim na Bíblia(2Rs 22e23;Ne 9) e durante a História.Foi assim na Reforma Protestante do século 16.Foi assim no Avivamento Wesleyano do século 19.Foi assim com o Movimento Pentecostal no ínicio do século 20.
Conservemos a Chama da Reforma Prostestante,esse é o desafio dos 806 milhões de protestante.
Diác Janailson Sales Araújo.
Dia 31 de Outubro de 2010 Dia da Reforma Protestante.
Lago da Pedra MA.
Obras consultadas:
• A Reforma Protestante, Abraão de Almeida CPAD.
• Revista Obreiro ano 24-nº17-jan/2002.
• Jornal Mensageiro da Paz Outubro/2004.
• A Sedução das Novas Teologias, Pr.Silas Daniel CPAD.
No dia 31 de outubro de 1517,Martinho Lutero afixou na porta da Igreja de Wittermber as 95 teses. Segundo o historiador Abraão de Almeida o rompimento definitivo entre o reformador alemão e o catolicismo romano deu-se no dia 10 de dezembro de 1520, quando o reformador queimou publicamente a bula da sua excomunhão, recebido por ele no dia 15 de julho do mesmo ano.Atitude feita á 490 anos atrás.
Hoje comemoramos 493 anos de Reforma Protestante.Foi um dos maiores acontecimentos da História da Igreja que trouxe de volta á Palavra de Deus.Minha intenção nesse simples artigo é destaca a importância e a influência do protestantismo na história da Igreja atual.
A MARCA DO PROTESTANTISMO.
Em seu artigo: “ É uma honra ser protestante”, o escritor Silas Daniel destaca que: “ A Reforma Protestante é o grande marco histórico de retorno ás Sagradas Escrituras”. Segundo o escritor Silas Daniel: “ Durante mais de mil anos, a instituída Igreja Católica Apostólica Romana havia transformado meras tradições e elementos do misticismo pagão em dogmas.
Nesse período o povo foi impedido de ter acesso á Bíblia.Esse período é considerado o período de trevas da história da Igreja.
Uma marca importante que devo destaca aqui é que, o Protestantismo influenciou todas as áreas da sociedade daquela época. A escritora e missionária norte-americana no Brasil; Ruth Dorris em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante” afirma que o Protestantismo causou mundanças radicais no mundo religioso daquela época.Não só atingiu o mundo religioso mas também repercutiu na área social e política.Os padrões e ensinos religiosos da Europa e das Américas nunca mas seria a mesma depois da Reforma Protestante do século 16.
O QUE É SER PROTESTANTE ?
O termo “ protestar” hoje leva um sentido essencialmente negativo.
O escritor Silas Daniel considera que até meados do século 18 (ou seja,mas de 200 anos depois da Reforma),essa palavra denotava apenas idéias de confessar,testemunhar,professar e declarar abertamente.Outro fato curioso a respeito da nomenclatura “protestante” é que, por muitos anos, a maior parte dos descendentes da Reforma não adotaram tal designação.Preferiam ser chamados de evangélicos ou reformados, expressões que ainda continuam em pleno uso tanto no continente americano como no europeu.
Afinal o que é ser um protestante? Ser protestante é pregar e viver todos os princípios da Reforma.
OS 4 PRINCÍPIOS DA REFORMA PROSTETANTE SÃO:
Sola gratia ( só a graça).
Sola fide ( só a fé).
Sola Scriptura ( somente as Escrituras).
Sola Deo gloriae ( somente a Deus a Glória).
Pr. Silas Daniel considera que esses quatro princípios sintetizam as verdades de que a salvação é pela graça de Deus.Mediante a fé;Jesus é o único mediador entre Deus e os homens;as Sagradas Escrituras é a única regra de fé e prática;e só Deus deve receber adoração.
A REFORMA PROTESTANTE E O PENTECOSTALISMO.
O Pr.Silas Daniel nos informa que sociologicamente o protestantismo está dividido em três ramos: histórico, pentecostal, e pára-protestante.
• O PROTESTANTISMO HISTÓRICO.
É formada pelas igrejas constituídas a partir da Reforma.São elas luteranas,as reformadas, a presbiteriana,a anglicana,a batista, a congregacional e a metodista.
• PÁRA-PROTESTANTE.
São as seitas que se originaram no meio protestante.Eles são exclusivistas e vão além das Escrituras,trata-se de uma revelação divinamente especial que receberam.São eles os mórmons, os adventista e as testemunhas de Jeová.
• PROTESTANTISMO PENTECOSTAL.
Os sociólogos divide o pentecostalismo em duas classes: pentecostalismo tradicional e neopentecostalismo.
1. PENTECOSTALISMO TRADICIONAL.
Nasceu com o mover do Espírito Santo no fim do século 19,começo do século 20.Todas as denominações históricas protestantes redescobriram a experiência do batismo com Espírito Santo com evidência de falar em outras línguas.
Objetivo desse movimento não era abrir novas igrejas,mas reavivar o fulgor protestante.Fazendo com que os cristãos voltassem a algumas doutrinas esquecidas.Como as igrejas não aceitaram tais manifestações, os cristãos “ pentecostalizados”, foram expulsos de suas congregações de origem, se agruparam e formaram outras igrejas,fazendo nascer o ramo pentecostal consolidado durante os anos.O Pr. Silas Daniel afirma que foi assim que nasceu as Assembleias de Deus.
2. NEOPENTECOSTALIMO.
O neopentecostalismo surgiu na década de 70.
Suas denominações são:
Igreja Universal do Reino de Deus.
Igreja Internacional da Graça de Deus.
Igreja Mundial do Poder.
As comunidades evangélicas.
Os centros de evangelismo e adoração.
E tantas outras....
O jornalista da CPAD Silas Daniel assevera que o número de Igrejas neopentecostais no Brasil é incalculável.Segundo ele a cada semana nascem mas no nosso país.
A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA PROTESTANTE.
Eu concordo com a afirmação do Jornalista da CPAD Silas Daniel, que apesar de ter colocado no cerne prostestante as seitas como mórmons, os adventista e os testemunhas de Jeová, esse grupo herético não tem nada a ver com o genuíno protestantismo.
Porque a Teologia Protestante está fundamentada nas Escrituras nossa única regra de fé e prática.Esses movimentos não observa as Sagradas Letras mas sim seus “ manuais espirituais”.Não consideramos protestante aqueles que não estão fundamentados na doutrina bíblica.
Os neopentecostais também vivem distanciado da Teologia Bíblica pregada pelos reformadores.Eu creio que muitas Igrejas Evangélicas em nossos dias estão pregando e praticando coisas que envergonham o Protestantismo.
O jornalista Silas Daniel assevera que a doutrina protestante está sendo destruída em muitas Igrejas Evangélicas:
“Não seria a promessa de felicidade,bênção e vitória através de uma contribuição financeira mais que generosa a volta do princípio da venda de indulgências e bênçãos?”
“ Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda,sal grosso e copo d’água na liturgia uma volta ao misticismo medieval,tão condenado pelos reformadores?”
“ As teologias da maldição hereditária e da prosperidade não seriam um vilipêndio á doutrina da graça?”
Faço a pergunta da Missionária norte-americana Ruth Dorris Lemos em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante”:
“ O que estamos fazendo hoje com o legado de Lutero e os princípios vitais da Reforma Protestante do século 16?”
A Igreja que vivem os princípios vitais da Reforma Protestante é corajosa e firme para agir contra as heresias,falsos ensinos, e aberrações doutrinárias que existem em nossos dias.
Mas a Igreja que já deixou morrer a chama da Reforma Protestante deixa passar interpretações errôneas sobre as Escrituras, ensinos heréticos e relativismo no que diz respeito sobre o certo ou errado.
A Ruth Dorris Lemos destacou que muitas Igrejas protestante não mas protestam contra ensinos falsos sobre a Bíblia, nem condenam sistemas religiosos que são contra á Bíblia.Há Igrejas protestantes que não mais seguem os princípios bíblicos defendidos por Lutero.
Ruth Dorris destaca em seu artigo que o surgimento da Teologia Protestante deu-se quando Lutero tomou conhecimento de que a igreja estava vendendo perdão dos pecados por meio de indulgências.Nessa hora o herói da fé do século 16 preparou um documento de 95 teses declarando-se contrário as penitências e indulgências vendidas pela Igreja de Roma.Corajosamente tornou público o seu protesto, pregando o documento na porta da imponente Catedral de Wittenberg.
Lutero claramente entendeu que a igreja estava “ vendendo a salvação” e até o livramento do purgatório.
Em seu artigo: “ A atualidade da Reforma Protestante”, a Professora de Teologia Ruth Dorris destaca que Martinho Lutero foi odiado, perseguido e ameaçado de morte, mas nada deteve este “ herói da fé” do século 16.Sua consciência estava iluminada pelo cuidadoso estudo das Sagradas Escrituras.
Foi tachado de “ rebelde indisciplinado”, “ herege contumaz”, “um javali selvagem na vinha”, “ um demônio”.
A professora de Teologia Ruth Dorris Lemos frisou que a Igreja Romana dominava o Cristianismo naquela época, e foi por séculos que a decadência moral e espiritual assolava Cristianismo. A vida imoral do seu clero, o espírito ganancioso da igreja e a sede veroz pelo poder e domínio político tinham comprometido seriamente a sua credibilidade em assuntos de fé, ao ponto de ameaçar todo o seu alicerce.
Entendemos que a Reforma Protestante foi um instrumento de Deus para desfazer as trevas espirituais que imperava no mundo cristão daquela época.
“ IGREJA REFORMADA SEMPRE SE REFORMANDO”.
O jornalista da CPAD, Pr.Silas Daniel assevera que um dos lemas do reformadores era “ Eclesia reformata et semper reformanda est ( Igreja reformada sempre se reformando).
A professora Ruth Dorris Lemos afirma que a verdadeira Igreja de Cristo está sempre no processo de “ se reformar”, e assim transformar seu mundo.Isso se faz com evangelismo, visão missionária e trabalhos dentro da sociedade para alcançar todas as faixas etárias, seja qual for seu status social.Sempre haverá necessidade de mundanças de acordo com o contexto em que vivemos.
Porém, tais mudanças não podem alterar de maneira alguma,nem contradizer,princípios bíblicos.
Em seu livro “ A Sedução das Novas Teologias”, o escritor Pr.Silas Daniel explica a o real sentido da frase:
“ Igreja reformada sempre se reformando”
“ O lema não é “doutrina reformada sempre se reformando”, mas “ igreja reformada sempre se reformando”.
Quando os reformadores falavam de reformar a igreja, o que tinham em mente era a volta á Bíblia, não a reformulação das doutrinas bíblicas com o passar dos tempos.Aliás, avivamento é a ressurreição do que antes estava vivo.Avivamento espiritual é um redescobrimento,um avivamento das doutrinas bíblicas, e sempre foi assim na Bíblia(2Rs 22e23;Ne 9) e durante a História.Foi assim na Reforma Protestante do século 16.Foi assim no Avivamento Wesleyano do século 19.Foi assim com o Movimento Pentecostal no ínicio do século 20.
Conservemos a Chama da Reforma Prostestante,esse é o desafio dos 806 milhões de protestante.
Diác Janailson Sales Araújo.
Dia 31 de Outubro de 2010 Dia da Reforma Protestante.
Lago da Pedra MA.
Obras consultadas:
• A Reforma Protestante, Abraão de Almeida CPAD.
• Revista Obreiro ano 24-nº17-jan/2002.
• Jornal Mensageiro da Paz Outubro/2004.
• A Sedução das Novas Teologias, Pr.Silas Daniel CPAD.
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